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   30.6.04  
Mulheres à beira de um ataque de nervos

Roubei daqui (e ainda aumentei com comentários). Porque também é muito fácil me irritar. Muito fácil mesmo. Deve ser de família.

"Frases que tiram qualquer ariano do sério (ou só eu que me irrito fácil?):

1- "Você não vai conseguir." (Essa funciona como um desafio para o ariano que vai fazer de tudo para conseguir. E quer saber? A gente consegue.)


Se você quer que eu faça alguma coisa, não peça nem jogue indiretas. Desafie. O ruim é quando nosso chefe é esperto o bastante para perceber isto e, em vez de dar ordens, passa a lançar, sutilmente, desafios.

2-"Para que discutir?" (No meio de uma discussão a pessoa com quem você está discutindo fala isso, é fatal)

Agora me diga: precisa ter motivo pra discutir? Eu, hein.

3- "Me explica de novo como é que faz?" (A causa tem que ser muito nobre pra eu explicar novamente de boa vontade)

Isso aí realmente me tira do sério, principalmente porque quase sempre a pessoa que não entende o que é pra fazer é exatamente quem devia saber fazer desde o início, sem nem precisar de explicação. E aí fica olhando pra sua cara esperando que você ensine.

4-"Não sabia que você conhecia isso ou aonde você aprendeu isso?" (como que duvidando que você pudesse ter informações ou conhecer algo, isso mata a conversa)

5- "Não é o fim do mundo." (sim, claro que é o fim do mundo)

CLARO que é o fim do mundo. Sempre é o fim do mundo. Dependendo do dia, o mundo acaba várias vezes até. E fica todo mundo lá, na maior calma, como se não fosse o fim do mundo.

6- "Me espera 5 minutinhos."(surte o mesmo efeito se a pessoa falar, "me espera aqui parada 5 horas?")

A palavra esperar me dá arrepios.

Mas acho que o que mais me irrita é ver alguém não fazer o que tem que fazer. Ou ficar de lerdeza. Ou fazer um trabalho porco. Eu fico pra morrer. Eu surto. Eu vou lá, pego tudo e faço de uma vez. Depois juro que da próxima vez vou me controlar.
   



   29.6.04  
Ei! Que livro é esse aqui no meio da pilha? Espremidinho entre dois tijolões, coitado. Mal dá pra ver a lombada. Deixa eu puxar. Hmmm, meio amarelado. Estranho, não lembro desse livro. Ah, sim, comprei numa dessas feirinhas da vida, numa época que não tinha tempo pra ler, mas precisava aproveitar o preço, aí veio o tijolão e espremeu o coitado. Que ficou esquecido. Quase que derrubo a pilha toda. Preguiça de levantar os de cima, puxando é mais fácil. Ufa, saiu! Peraí, agora lembrei que livro é esse. Que maravilha. Um que eu nunca li. E do Cortázar. Um Cortázar inédito me esperando aqui esse tempo todo e eu reclamando que não tenho nada pra ler.

Uma surpresa dessa em plena segunda-feira? Não se pode mais confiar nem nas segundas-feiras.
   



   25.6.04  
Pra continuar assistindo um pouquinho de Renato Mendes todo dia eu topava até aturar os comerciais dos sabonetes Albany.
   



   24.6.04  
Cinema já era. Orkut é a maior diversão.

- Alô?
- Você não sabe quem eu achei no orkut!!! A irmã da A. Do colégio, lembra!?
- Olha, não posso falar agora.
- Porra, a irmã da A.!! Mandei um email pra ela. Você lembra da A., não lembra?
- Lembro, claro.
- Ela era igual à Bjork e ...
- Tem quinhentas mil pessoas aqui na minha sala e tenho que desligar, te ligo depois.
- Será que ela morreu?
- Quem?
- A A., pô! Não tem foto dela lá no álbum da irmã.
- Hahaha, e isso significa que ela morreu?
- Sei lá, sempre fico com medo de perguntar pelas pessoas assim, depois de muito tempo. A pessoa pode ter morrido, vai ficar chato.

...

- Alô.
- Lembra do Ronaldo?
- Quem?
- Professor de história da quinta série.
- Lembro, claro. Ele era engraçado.
- É. E eu não lembrava dele. Que estranho eu esquecer de um professor que eu gostava e, ainda por cima, da minha matéria favorita.
- Aposto que isso é coisa do orkut.
- Hahahaha. Claro!
- Eu acho que ele usava peruca.
- Usava?
- Acho que sim. Vou criar esse tópico: "o ronaldo usava peruca?"
- Depois dizem que o orkut não serve pra nada.
   



   22.6.04  
- Minha orientadora quer te contratar.

Quando escutei, nem acreditei. Estava no meio de uma reunião, daquelas que quase me fazem chorar, tinha esquecido de desligar o celular, todo mundo fez cara feia quando eu atendi. Mas quem se importa? Se ela estava dizendo que alguém queria me contratar, pra algum trabalho que só podia ser de pesquisa, eu ia levantar na hora, sair correndo, fugir daquele lugar. Por isso que odeio ditos populares. Porque eles sempre estão certos. Alegria de pobre dura pouco, etc.

No caso, durou os exatos 3 segundos que ela levou pra esclarecer que era só "modo de falar". Era um elogio de alguém surpresa por eu ter conseguido encontrar um livro considerado impossível (minha especialidade, devo dizer). Não era uma oferta de trabalho.

De volta à reunião, à angústia, à irritação (ou seja, à realidade), ainda não decidi se ela merece perdão por um telefonema tão sem noção.
   



   21.6.04  
Atrasada (como sempre) na modinha, coloquei minha foto lá no Analogia. Três fotos, na verdade. Porque na primeira vez saiu que eu era Jodie Foster, Sophie Marceau e Sandra Bullock, e ninguém merece ter algo em comum com a Sandra Bullock. Aí a segunda deu Andie MacDowell, Elena Obraztsova (quem?) e Sophie Marceau. Já que estava lá mesmo, não custava nada tentar outra vez. Andie MacDowell, Jodie Foster e... Sophie Marceau!

Não é por nada não, mas desconfio que esse site não tem um acervo muito grande de fotos. Ou sou eu que preciso comprar espelhos novos.
   



   20.6.04  
Finalmente a preguiça foi derrotada e o template novo desencantou. Eu adorava o rosa antigo, mas já tinha enchido o saco. E não vou fingir falsa modéstia: adorei o novo bocozices. Você pode até discordar, mas sinto dizer que vai estar perdendo tempo. Porque eu acho que ficou lindo.

(só não consegui definir ainda uma cor pros links, não gostei da atual, mas por enquanto vai ficar assim mesmo)
   



   19.6.04  
Com certeza, não é a melhor. Mas é minha lembrança mais antiga do Chico Buarque. A música que eu adorava cantar quando era criança.

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você
Além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock
Para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigada a ser feliz
E você era a princesa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Sim, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim
   



   16.6.04  
Minha mãe já tinha comentado que sua avó tinha uma escola. Ela era a dona/diretora e professora. Mas eu sempre imaginei que era uma escola do tipo "fundo de quintal", uma coisa caseira, uma salinha dentro de casa onde meia-dúzia de crianças da vizinhança ia estudar. Por isso me surpreendi quando ontem, pela primeira vez, vi uma foto da tal escola. Uma foto do início do século XX, perdida no fundo de uma das caixas de fotos que herdamos do meu avô. Não era só uma salinha: era um casarão. Uma escola de verdade.

Minha mãe falou que sempre disse que era uma escola de verdade. Acho que eu criei essa imagem de escolinha de fundo de quintal porque sabia que minha bisavó não era de família rica, nasceu no interior, foi abandonada ainda criança pelo pai e criada sozinha pela mãe, que veio pro Rio de Janeiro e conseguiu educar e formar as filhas. Por isso eu nunca ia imaginar que minha bisavó tinha uma escola de verdade. E trabalhava como diretora e professora.

Porque ela teve 19 filhos. Dezenove! Quando essa mulher conseguiu tempo e disposição para parir e criar 19 filhos?

Eu tenho muito orgulho das mulheres da minha família. Da minha tataravó à minha mãe. Mas às vezes eu acho que não é justo comigo. Não é justo esse patamar tão alto que elas criaram.
   



   12.6.04  
A bendita tocha olímpica vai passar aqui na esquina e todo mundo pergunta se eu não vou lá ver. Ainda não entendi se é uma piada ou se alguém realmente acha que vou acordar cedo e brigar por lugar na calçada pra isso. É o Joaquin Phoenix que vai carregar a tocha, por acaso?
   


 
A Uma Thurman dormiu durante 4 anos. E acordou com um mau humor do cão.
(Kill Bill, por Mary Woolstonecraft)

   



   11.6.04  


(Tive que roubar da Mary. Se bem que, no meu caso, seria mais certo dizer "minhas paranóias")
   



   10.6.04  
Quando me chamaram para a comissão julgadora de um concurso de redação, eu achei que ia chegar lá, ler centenas de redações toscas, morrer de tédio e voltar pra casa. Não que a previsão das redações toscas estivesse de todo errada: eram muitas. Mas, felizmente, não eram as únicas. Li muita coisa boa e, confesso, algumas conseguiram me emocionar. Coisa que não é tão difícil assim, afinal.

Mas eu não sabia que também iria participar da premiação dos vencedores. Fui pra cerimônia preparada para algumas formalidades chatas (meu otimismo é contagiante), e quando cheguei lá encontrei crianças sorrindo de orelha a orelha, acompanhadas dos pais orgulhosos, amigos torcendo, professores incentivando, todos numa animação que deixava evidente a importância daquele momento para eles. Alguns faziam questão de tirar fotos recebendo os certificados e eu, em vez de pensar "puta merda, era só o que me faltava!", sorria. Porque eu sou sentimental demais. Porque, mesmo que não me agrade muito saber que várias fotos minhas estão circulando por aí, entendi que o que para mim era só mais uma manhã de trabalho, para eles era um dia realmente especial.

Acho que a felicidade é contagiosa.

(embora seja perene)
   



   4.6.04  


Saí do cinema louca pra trazer o Valentín pra casa. Acho que o objetivo era esse. É tão fácil me envolver com um filme, meu Deus. Os diretores de cinema devem me amar.

Acho que o grande mérito do filme é conseguir falar de coisas tristes sem virar um dramalhão. Tem coisas muito engraçadas. Mas um adulto acha tudo muito triste, chora. Na tela e na platéia (bem, se o adulto for assim "quinemquieu", ele chora). Mas a tristeza fica por conta do nosso olhar. Pro Valentín, é apenas a vida.

Na verdade, o grande mérito do filme é o Valentín. Criança de óculos é muita covardia.
   



   2.6.04  


Picasso, por Robert Doisneau, 1952
   


 
Eu nunca pensei que fosse ser fácil. Não posso dizer que ninguém me avisou. Porque todo mundo avisa o tempo todo. Tá pensando que a vida é fácil? Tá pensando que é moleza? Não é não. Aí você já sabe que vai ser difícil e que é preciso ser forte pra segurar a barra. Mas não é uma opção, né? Digo, crescer.

E, no fundo, você até acha que é forte. Mas só enquanto não vê o tamanho do adversário.

Mesmo depois de ver, você acha que dá pra lutar. No início até consegue: se esquiva de um golpe aqui, acerta um outro ali, e vai levando. Mas enquanto você se cansa com a luta, o adversário só se fortalece. E quando você se dá conta, tudo que tem a fazer é se proteger ao máximo dos golpes enquanto não escuta o gongo. É claro que sempre tem a torcida do lado de fora do ringue, com gritos de incentivo, dizendo que você é capaz.

Mas do lado de fora do ringue até eu grito.

Aqui dentro é outra história.
   



   1.6.04  
Eu estou aqui, tentando trabalhar, quando a recebo um email com um link pra essa página. Assim não é possível! Eu preciso me concentrar. ;)

Antes de abrir, já sabia que era o Joaquin. Só ele merece um subject "me segura que eu vou ter um troço". O Gael ainda vai ter que se esforçar muito.

(Obrigada, Ma :*)