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   31.8.05  
Eu não sei quantos blogs existem. Mas sei que são muitos. E o melhor é que tem blog pra todos os gostos. Seja lá o que for que a gente goste de ler, tem pelo menos um blog pra isso. É só procurar que a gente acha. Mensalão? Tem um monte. Literatura? Um monte também. Cinema americano? Tem. Francês, iraniano, coreano, japonês? Tem de tudo. A situação do Iraque? Pesquisas com célula tronco? Furacão nos EUA? História Medieval? Filosofia? Gabeira e Severino? Tem discussão e pessoas dando opinião sobre tudo que a gente quiser. Acho ótimo.

Mas aqui não tem nada disso.

Aqui, eu já disse, é só papo furado.

Lê quem quer.
   


 
Daqui a pouco eu vou ter que começar a estudar pra valer. Tô enrolando desde a hora que acordei. Já lavei a louça, fiz o almoço (o pior molho de tomate da história dos molhos de tomate, eu mereço um prêmio), lavei roupa, li e respondi emails, almocei e lavei a louça de novo, tirei a roupa do varal. E aí tive que começar a inventar. Fiz as unhas dos pés. Limpei a porta da cozinha. Preguei um quadrinho na parede. Podia ter ido ao mercado porque não tem mais nada pra comer nem beber na casa. Nem água. Mas aí já é algo que eu tenho que fazer e não enrolação. E eu faço qualquer coisa pra não fazer o que eu tenho que fazer. Mas não me orgulho disso.
   


 
Esqueci de jogar na mega sena. Aí você vai dizer que ainda dá tempo. E eu vou ignorar porque no fundo eu não quero jogar na mega sena. Só joguei uma vez e nem sei porquê. Só comecei a falar disso pra puxar assunto mesmo. Sabe aquele papo-furado que a Mary não gosta? Pois então. Comigo ultimamente é só papo-furado: o tempo, o prêmio da mega sena, o tamanho do pão. Mas mesmo se eu quisesse jogar, eu não iria. Porque teria que trocar de roupa e pentear o cabelo. E só de pensar em pentear o cabelo eu já fico cansada. Aí você vai dizer pra eu sair escabelada mesmo. E eu vou rir. Porque você não tem a mínima idéia de como está o meu cabelo.

Eu não tenho saco pra jogo mas bem que estou pensando em ir ao bingo. Outro dia eu falei isso aqui em casa. Vamos fazer uma jogatina? Assim, como se fosse pra um cassino clandestino e não pra um bingo cheio de velhinhas. Mas quando a gente fala jogatina parece mais animado. Mas nem fomos. E no dia seguinte minha sogra ligou contando que tinha ganhado um dinheirinho no bingo. Eu sabia que devia ter ido.

Agora, mega sena eu acho muito exagerado. Eu não saberia o que fazer com esse dinheiro todo. Sério mesmo. Aí você vai sugerir que eu te dê tudo então. E eu vou perguntar se você não quer mamar na vaca. Mas eu não sei lidar com dinheiro. Toda vez que penso que poderia ganhar um prêmio desses eu fico nervosa. Eu não preciso de tanto dinheiro assim. Nem quero.

Aí você vai dizer que eu sou maluca. E eu vou dizer que nem ligo.
   



   30.8.05  
Com vocês, o assunto preferido desse blog

O título desse post é meu sonho. Fim de verão. Imagina só! Um verão que acaba!! Não é uma maravilha?

Enquanto isso, por aqui...

"o carioca deve se preparar para enfrentar mais calor nos próximos dois dias, quando os termômetros devem marcar oficialmente 39 graus"
   



   29.8.05  

Mas é mesmo uma grande sacanagem colocar o Joaquin no filme e tirar o personagem de cena tão rápido
   



   26.8.05  
Como eu quase me tornei uma pianista

Um dia a vizinha do andar de cima se ofereceu para dar aulas de piano para as crianças do prédio. Nem precisei pensar duas vezes pra virar uma das alunas. Com poucas aulas eu já estava tão animada que pedi um piano de presente. Mas meus pais não eram tão bobos assim e preferiram esperar pra ver se não era apenas uma empolgação passageira. Então eu me esforçava pra decorar as músicas, saía da aula literalmente cantarolando pelas escadas e depois passava a semana treinando o movimento dos dedos na mesa da sala, num teclado imaginário.

No final do ano troquei o teclado imaginário por um real. Ganhei um piano. Um presente que superou até mesmo meu gravador que até aquele momento era o objeto mais valioso da casa pra mim (ele vale um post à parte depois). Era um sábado e à noite todas as meninas do prédio foram lá pra casa. De repente a empolgação com o instrumento foi interrompida por um som vindo da tv do quarto. Saímos todas correndo, porque o som era do viva a noite (viva! viva! viva!). O programa do gugu (passarinho quer dançar, o rabinho balançar, porque acaba de nascer, tchutchutchutchu) era aguardado ansiosamente toda semana, porque sempre apresentava "material exclusivo" do Menudo. Era a oportunidade quase única de assistir cenas de shows e entrevistas com nossos ídolos. A vida antes da internet não era fácil não.

Fico imaginando o que meus pais pensaram na hora. Algo como eu sabia que era empolgação passageira, agora o que vamos fazer com esse trambolho?

Mas não era. No ano seguinte fui estudar com uma professora do Conservatório de Música e daí foram anos e anos de exercícios e ditados e solfejos até que um dia eu cheguei pra aula já em cima da hora, fui direto pra sala e fiquei esperando. Não era comum a professora não estar na sala, mas ela podia ter ido ao banheiro, beber água, qualquer coisa. Sentei e esperei. Esperei. Esperei. Até que cansei de esperar e fui na secretaria tentar descobrir a razão daquele atraso.

- A professora Fulana não veio dar aula hoje?

A secretária nem respondeu. Só apontou pra um cartaz na parede.

"AVISO - Missa de sétimo dia da professora Fulana - Hoje - tal hora"

Na semana anterior, após a minha aula, que era no último horário, ela estava indo para casa, foi atropelada e morreu na hora.

Mudei de professora (claro), não me acostumei com ela e um ano depois abandonei os estudos.

Na verdade não foi só por isso. Mas a história fica mais emocionante se eu contar assim. ;)
   


 
Oi, pessoal! Eu sou a falta de assunto. E aí, tudo bem com vocês? E essa chuva, hein?
   



   24.8.05  
O que é a falta de auto-crítica, não é mesmo, minha gente?

Acho que vou lançar uma campanha: "doe um espelho para o prefeito".
   


 
Tem horas em que a gente tem que simplesmente aceitar que não pode tudo e pronto. Grande novidade, hein? Mas eu tenho mesmo certa dificuldade em entender o óbvio. O problema é que quando você tem compromissos rígidos não existe a possibilidade de falar "ah, hoje não dá". Acho que a única vantagem de estar desempregada é que agora só tenho compromisso comigo. E não faz sentido eu ficar me cobrando como se fosse uma chefe cruel. (bem, uma desvantagem é que eu sou uma chefe cruel e tenho que me controlar pra não me cobrar tanto.) Então ontem eu simplesmente aceitei que não dava. Comprei coca ligth, rocambole de goiabada, coloquei meu lençol preferido e mais colorido na cama, e deitei lá com o rádio ligado e um livro novinho comprado na véspera. Fiquei em paz, como se tivesse quinze anos, lendo a tarde toda. Até começar o inferno dos malditos bichinhos de luz (em agosto!! é o fim do mundo!!). Pra coroar tudo, transformei os camarões que minha mãe tinha me dado em um estrogonofe. Até meu arroz deu certo e ficou ótimo. Pronto. Hoje já acordei mais animada. Às vezes é tão fácil.
   



   23.8.05  
   


 
Quer me ver feliz? Me solta na rua da alfândega. Não troco por shopping center nenhum.
   



   22.8.05  
Eu olho pra esse blog abandonado e acho tão triste. Eu olho pra bagunça em que se transformou minha casa e sinto vontade de chorar. Minha incapacidade pras coisas mais banais me irrita, me incomoda e me entristece ao mesmo tempo. É como se tudo estivesse fora do controle. Ando tão à flor da pele láláiá. Fui pagar uma conta atrasada e a moça disse que antes eu tinha que acertar o mês anterior que também estava em débito. Eu, que só compro à vista porque não gosto de ficar devendo nada. Não posso ter me tornado uma pessoa que fica dois meses sem pagar uma conta. Apesar de ter me tornado uma pessoa que fica três meses com o salário atrasado. Enfim. Voltei pra casa pra conferir, achei o recibo do pagamento (eu sabia!), mas demorei pra perceber que tinha alguma coisa errada. Coloquei a casa abaixo procurando a maldita ficha de compensação. Descobri o problema: paguei a mesma conta duas vezes achando que estava pagando dois meses diferentes. Como não percebi que os meses, códigos e valores eram diferentes eu não sei. Nada demais, eu sei. Nada que não se resolva em alguns minutos de conversa. Mas o suficiente pra me fazer chorar. Detesto me sentir tão incapaz.
   


 
Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz

(Vanessa da Mata)


Escrevi um post imenso pra compensar tanto tempo sem escrever. Mas apaguei. Porque, afinal, era só uma tentativa de disfarçar o óbvio. O que atrapalha a caminhada não são obstáculos externos. São meus fantasmas que me impedem de ser livre.
   



   3.8.05  
E lá se foi a terceira perna. (re) comecei a caminhar.

Pense numa pessoa leve. E com muito medo.