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   28.8.06  
Nem é que eu não tenha tempo de ficar na internet. Mas é que meio que viciei numa comunidade do orkut e agora vou direto pra lá. E acaba que, apesar de ter tempo pra internet, não sobra muito tempo pro blog. Começou na gravidez. Um bando de grávida discutindo assuntos de grávidas. Aquelas coisas que grávidas querem falar o dia inteiro, sabe? E que ninguém no mundo atura. Só outras grávidas. Mas onde encontrar outras grávidas disponíveis para discutir o tamanho da barriga e ultrasonografias, principalmente quando você tem que ficar dentro de casa, em repouso? Só na internet mesmo. Tentei umas listas de discussões mas todas eram cheias de donas da verdade, desisti. Aí apareceu essa comunidade e descobri que o orkut serve mesmo pra alguma coisa útil. Daí os bebês foram nascendo e faz tanta, mas tanta diferença você conhecer pessoas passando pela mesma situação no mesmo momento. É diferente de ouvir quem foi mãe há dois, três, dez, trinta anos. Quem foi mãe há muito tempo provavelmente vai lembrar da parte boa. Mas provavelmente já esqueceu o que é ficar com cheiro de leite o dia inteiro. Então, essa comunidade virou a minha terapia e acabou substituindo um pouco o blog nesta função. Não que não seja bom conversar com quem é mãe há mais tempo. Enfim. O blog está tão lindo que não merece ficar abandonado. Vou me esforçar pra ter assunto pra escrever aqui.

E pra quem estranha como eu posso ter tempo - ainda que pouco - para ficar na internet com um bebê de menos de dois meses em casa, é simples: a Joana tem pai, né? Um pai que cuida, nina, brinca, troca fralda e dá banho. Só falta amamentar.
   



   21.8.06  
Todo mundo já sabe que Joaquin está no Acre, né? E dá pra acompanhar a viagem pelo site do projeto. Olha ele chegando em Manaus.
   



   20.8.06  
Minhas joaninhas


(tem mais aqui)

(acho que consegui resolver o problema dos comentários e agora todo mundo pode comentar. mas apareceu outro: eu não consigo responder.)
   



   16.8.06  
Sempre sonhou em morar no edifício chopin? Em plena avenida atlântica? Ser vizinha da Narcisa "ai que loucura"? Dar festas de reveillon para seus amigos socialites? Pois este sonho pode estar mais próximo do que você imagina. Dizem por aí que um apartamento no edifício pode valer pra lá de dois milhões. Mas, segundo a declaração de bens da candidata Alice Tamborindeguy no site do TRE, o apartamento 504 tá valendo pouco mais de 400 mil. Aposto que está cheio de infiltração. ;)

(A gente pode consultar a ficha e declaração de bens de todos os candidatos no site do TRE. Juro que se eu tivesse tempo eu passaria o dia todo futicando essa listagem.)
   


 
Eu sei que todo ano é a mesma coisa (só não me lembro de começar com esse assunto tão cedo assim). Mas eu gosto de manter a tradição. E eu sei que estamos no Rio e eu já devia estar acostumada. Mas preciso falar sobre outra coisa além da Joana e não vai ser sobre o horário eleitoral, né? Então, vamos lá: que calor é esse?! Ainda estamos em agosto, cacete! Em agosto!
   


 
Minha vida em cor-de-rosa

O problema do post anterior foi praticamente resolvido. Quero agradecer muito a Syl, Monix e Stefania. E em especial à Suzana que, sem nem nos conhecermos, se ofereceu para intermediar o empréstimo de uma bomba (e me deu uma dica pra desempedrar o peito que é tão bizarra que é quase inacreditável, e eu nem vou contar agora porque quero testar antes).

Vai parecer piegas - e é - mas nessas horas, quando a gente vê as pessoas dispostas a ajudar sem pedir nada em troca, eu viro mesmo poliana. Passo a acreditar na humanidade e a ver o mundo assim: da nova cor do blog, que veio bem a calhar.

E eu tinha perdido a entrevista das motherns na marília gabriela e vi a reprise hoje. Enquanto amamentava a Joana (ou tentava, porque ela só quis saber de dormir). Eu amei quando a Laura disse que a melhor coisa da maternidade é amamentar e a Marília Gabriela lembrou que para algumas mães pode não ser uma experiência tão fácil e boa. E quando a Ju terminou dizendo que desde que a Alice nasceu ela não passou um dia sem escutar um choro, mas também não passou mais um dia sem dar um sorriso, eu fiz o que qualquer mãe normal, com um bebezinho no colo, faria. Chorei.
   



   14.8.06  
SOS

Se alguém puder me indicar uma bomba elétrica para ordenhar o seio (e quem já tivre tido mastite ou conhecer do assunto também), por favor, me mande um email (tá ali do lado esquerdo).
   



   13.8.06  
E daí que tem uma mamada às nove e meia e lá pras onze horas ela dorme. E a próxima mamada é por volta de meia-noite e meia. E sempre fica a dúvida: aproveito pra cochilar, correndo risco de não conseguir acordar ou fico acordada direto, ainda que morrendo de sono? Dilemas, dilemas...

(por favor, se alguém estiver pensando em comentar "vai dormir, se você não descansar, não vai produzir leite e depois vem choramingar no blog, bláblábla", nem perca seu precioso tempo)

E não percam as esperanças: um dia esse blog voltará ao normal, com posts que não sejam sobre a incrível aventura de ser mãe. um dia. daqui a uns quinze anos, provavelmente.
   



   9.8.06  
Tudo que eu nunca quis saber sobre bebês (e nem pensei em perguntar)

Até eu que nunca convivi com bebês e não sabia muito sobre eles, sabia o básico: bebês choram. Choram muito. De frio, de calor, de dor, de fome, de sede. Mas eu não sabia de um detalhe. Bebês também choram de cansaço. Como assim? eu pensei na primeira vez que me disseram "ela deve estar com sono". Se está com sono, porque não dorme simplesmente? O fato é que alguns bebês, quando ficam muito cansados ou com muito sono, ficam irritados, e aí choram. O que destrói aquela esperança que a gente sempre alimenta no meio daquelas intermináveis crises de choro. Que é pensar "daqui a pouco ela cansa e dorme". Porque quando o bebê cansa de chorar, ele não dorme. Ele chora mais. Porque está cansado.

(Este post estava semi-pronto como rascunho há tempos. E já ficou desatualizado. Porque a Joana não chora mais tanto. Aquelas crises de choro não eram de cólica. Era fome. Juro pra vocês. Quando descobri isso, quem começou uma crise de choro fui eu. Não tem forma de se sentir mais impotente e fracassada do que achar que está alimentando seu filho e ele berrar de fome o dia inteiro. Eu até escrevi um post sobre isso e depois apaguei. Não queria expor nem discutir isso naquele momento. Agora as coisas estão (quase) resolvidas. Ela está mamando bem e ganhando peso, finalmente. E, sem modéstia nenhuma, está cada dia mais linda. E chorando cada vez menos. Mas resolvi publicar o post assim mesmo porque não estou conseguindo escrever nada novo. E a opção era outro post sobre a empregada. Mas chega de dar cartaz pra essa mulher.)
   


 
Joana recebeu suas primeiras visitas internacionais. E deve estar até agora tentando entender o que estava acontecendo de tão engraçado na sala para gargalharem tanto enquanto ela tentava dormir no quarto. Sim, dormir. Porque seguindo seu plano de jogar para a platéia e me desmoralizar publicamente, ela dormiu como um anjinho a tarde toda, enquanto eu me entupia de biscoitinhos e bolo de aipim e me acabava de rir das histórias da Mary e da Pururuca. Mal chorou quando acordou pra mamar.

Meninas, amei esta tarde. Adorei rever a Mary e este encontro foi ainda melhor que o primeiro. Até porque da outra vez ela não atendeu o telefone com ruídos estranhos que ela diz - mas eu não acredito muito não - que é sueco. E se eu não tivesse visto ao vivo e a cores e alguém me contasse suas histórias, eu ia achar que a Pururuca não existe. Porque ela é inacreditável. Não é uma pessoa, é um personagem. E ainda me aplicou o golpe de esquecer o cartão da digital aqui pra ter que voltar. ;)
   



   3.8.06  
Um mês

   



   1.8.06  
O problema é que eu sinto que tudo isso está começando a atrapalhar a amamentação novamente. Porque eu fico estressada e angustiada a maior parte do dia e já deu pra sentir que isso é o que mais prejudica a descida do meu leite. Logo agora que eu e Joana estávamos começando a nos entender. "Tudo isso" não é só a empregada. É minha mãe internada no hospital de novo. E otras cositas más.
   


 
Eu preciso muito voltar à terapia. Porque não dá pra ficar discutindo minha relação com a empregada pelo blog. Mas a coisa está ficando feia. Na verdade, eu tinha que ter trabalhado isso antes de contratar uma empregada. Aprender a ser patroa e tal. Não é algo inerente à pessoa, não mesmo. Ontem minha irmã não acreditou quando eu disse que mal tinha almoçado porque o arroz que ela fez estava insuportável (*). Papa. Eu odeio arroz papa. Eu odeio arroz de qualquer forma que não seja feito na hora. Fresquinho, quentinho e soltinho. Fui mal acostumada, eu sei. Minha mãe cozinha maravilhosamente bem. Então eu não como comida "mais ou menos". Ou é muito boa ou eu prefiro pão com ovo. E a comida da empregada está longe de ser muito boa.(**) Você pode pensar que é frescura minha. E é mesmo. Mas eu estou pagando exatamente para ter minhas frescuras atendidas. E minhas necessidades também. Uma delas é ter almoço todo dia, porque nem sempre eu posso fazer, principalmente quando estou sozinha. Daí de que adianta pagar uma empregada se eu não almoço porque o arroz é insuportável? Então minha irmã não acreditou e perguntou porque eu não reclamei ou pelo menos comentei com ela. Eu não consigo. Foi o que eu respondi. Ela me olha feio. E eu tenho medo de ofender. Ela veio perguntar porque eu não comi o arroz e eu desconversei. Fiquei com vergonha de dizer que o arroz estava ruim. Isso não pode ser normal. Mas é assim que eu sou. Então a Nanda disse que eu vou virar refém da empregada. Que não pode ser assim e tal. Eu sei que não pode ser assim. Mas sei também que não vou virar refém. Eu já virei. Eu passo o dia trancada no quarto pra evitar encontrar com ela. E fico me sentindo culpada. Afinal, o que ela fez? Além de ter uma voz que eu não suporto e ficar falando errado com a Joana? Porque eu odeio quando ela começa a falar "tá cholando puquê?". Tenho vontade de arrancar os cabelos, bater com a cabeça na parede e me jogar pela janela.

Ela disse também que eu estou vivendo a luta de classes dentro de casa. É por aí mesmo. Não dá pra defender o trabalho quando você é o capital. É muita esquizofrenia pra minha cabeça. A verdade é que era bem mais fácil ser comunista na época do partidão.

(*) isso porque ela nem sabe que eu não comi a lentilha que minha mãe fez pra mim porque a empregada pediu pra comer.

(**) Ela conseguiu transformar uma peça de filé mignon em bifes de sola de sapato. Eu quase chorei. Não é todo dia que a gente come filé mignon, vocês sabem. Achei até que tinha sido enganada e que não era filé mignon nenhum. Mas no dia seguinte eu mesma fiz os bifes. Macios e deliciosos. Quer dizer, o problema não era a carne. Eu até pensei em comentar com ela. Mas recuei. Veja que estamos falando de uma empregada doméstica. E eu reclamando do filé mignon. Fico me sentindo a própria maria antonieta.