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   26.12.06  
Nem preciso dizer que o grande destaque da minha retrospectiva 2006 é o nascimento da Joana. Acho que já é novidade suficiente pra vários anos. Mas eu ainda mudei de casa e comecei num novo emprego. Acho que tá bom, né? Tem uns acontecimentos ruins também, como as duas internações da minha mãe. Mas isso também contribuiu para o ano ser tão intenso. Nunca cheguei a dezembro tão diferente do que era em janeiro. A sensação que eu tenho é que se passaram muitos anos. Me espanto mesmo quando penso que foram apenas alguns meses. 2006 foi isso, um ano de mudanças e movimento. Tanto que 2007 deveria ser um ano de descanso, pra equilibrar. Mas agora no finalzinho do ano a Joana aprendeu a engatinhar. E a ficar em pé sozinha, se apoiando na gente e nas grades do berço. Então eu acho que vamos continuar nesse ritmo acelerado, né? E confesso que estou adorando a idéia.
   



   17.12.06  
Introduzindo alimentos

Tempo de preparo: 1 manhã (incluindo a compra dos ingredientes e utensílios, e as cinco mil consultas para tirar dúvidas)

Rendimento: 1 pratinho fundo

Tempo oferecendo ao bebê: 30 minutos

Quantidade ingerida: 1 colher

Parte do corpo do bebê limpa após todo o processo: nenhuma
   



   14.12.06  
Quando eu estava grávida imaginava que em dezembro estaria super animada para o natal. Porque com criança muda tudo, né? Pensei até em comprar uma árvore, enfeitar a casa, essas coisas. Queria ver a carinha da Joana rindo pras luzes da árvore, já que ela gosta até da lâmpada do abajur. Pensei mesmo que fosse estar empolgadíssima.

Mas agora que dezembro chegou eu estou tão cansada e de saco cheio e estressada. Eu nem sei como explicar o quanto. Porque é muito mesmo. Demais. Como se não bastasse o cansaço físico, estou emocionalmente esgotada. Eu sei que pelo menos uma parte da culpa é minha: estou pagando pela minha bananice passada (e presente). Os sapos engolidos, percebendo um ambiente familiar, resolveram todos voltar ao mesmo tempo. Tem um engarrafamento na minha garganta. Incrível como algumas feridas não cicatrizam jamais.

Tudo que eu consigo pensar agora é em novas formas de segurar o choro, porque as que eu conheço não estão funcionando muito bem.

(e hoje, finalmente, a Joana tomou banho de chuveiro pela primeira vez. Nós duas ali, abraçadinhas, com a água escorrendo, ela ainda um pouco assustada, mas curiosa, olhando pra mim e pra água com os olhões bem abertos. A parte da minha vida que vale a pena.)
   



   5.12.06  
Um post com muitos porquês



Menininha do meu coração
Eu só quero você a três palmos do chão.
Menininha não cresça mais não,
Fique pequenininha na minha canção.
Senhorinha levada, batendo palminha,
Fingindo assustada do bicho-papão.

Menininha, que graça é você,
Uma coisinha assim, começando a viver.
Fique assim, meu amor, sem crescer,
Porque o mundo é ruim, é ruim, e você
Vai sofrer de repente uma desilusão
Porque a vida somente é seu bicho-papão.

Fique assim, fique assim, sempre assim
E se lembre de mim pelas coisas que eu dei.
E também não se esqueça de mim
Quando você souber, enfim,
De tudo que eu amei.


Porque sempre que eu escuto essa música eu choro. Porque eu comecei a trabalhar há 20 dias e parece que são vinte anos. Porque esse tempo em que a gente ficava juntinho o dia todo já parece tão distante. Porque meu coração dói de saudades de quando a gente tinha tempo para brincar e rir à vontade. Porque era tão bom quando você só mamava no meu peito, me fazendo carinho. Porque quando todo mundo diz que passa rápido a gente acha que é exagero. Porque passa rápido demais. Porque eu sei que, a longo prazo, ir trabalhar é bom pra mim e pra você, mas na prática eu não consigo sentir isso. Porque eu achei que seria mais fácil. Porque nesse momento eu não consigo me controlar e estou aos prantos. Porque eu quero passar a tarde toda com você mordendo meu nariz. Porque a gente era tão feliz.
   



   3.12.06  
Fomos com a Joana hoje na Quinta da Boa Vista e acabamos sendo entrevistados para uma matéria sobre áreas de lazer na zona norte. A fotógrafa tirou fotos da Joana e assinamos a autorização para publicar. Mas não sei se vamos sair na matéria, porque não falamos nada demais, acho que a gente só entra mesmo se todos os outros entrevistados forem muito ruins. Enfim. Fiz a besteira de contar para os meus pais e sogros, que agora já estão achando que a Joana vai ser primeira página do jornal, né? Imagina a decepção depois... se hoje o diálogo já foi esse:
- Vai sair quando?
- Pai, eu não sei nem se vai sair.
- Mas não tiraram foto?
- Tiraram, mas não significa nada. Eles tiram dezenas de fotos, imagina se vão publicar tudo! Só publicam a melhor.
- Então. Você acha que a da Joana não vai ser a melhor?
- Hahahahahah.
- Se a da Joana não for a melhor, essa fotógrafa tem que ser demitida!!

(Mas fotógrafo bom mesmo foi o que conseguiu essa foto da Joana. Só faltou a mãe desesperada na beira da água gritando: "Joanaaaa! Já falei pra ficar só no rasinho!!! Ai, meu deus, essa menina quer me matar!")
   



   1.12.06  
É hora do lanche, que hora tão feliz
(comidas favoritas)