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   30.6.06  
Enquanto a Joana não vem...

   


 
Que mané Figo. Luca Toni. Com esse nome de personagem do poderoso chefão, não tem pra ninguém. O melhor da copa.
   


 
A recomendação médica agora é de repouso e tranquilidade TOTAL. Ela não quer que eu fique pensando no parto nem nada disso. Nem falando só sobre isso. Porque aumenta minha ansiedade. E, o que é o pior, minha pressão. Que está no limite e não pode subir. A médica veio com aquele papo, me dizendo pra alugar um filme, ler um livro, etc. Como se. haha.

E o pior é que eu estou calma. Para o padrão angélica de ansiedade, eu nem estou ansiosa. Estou tranquila MESMO. Mas não pensar nisso já é demais. Estou tentando. E tentando não falar no assunto também. O que dificulta a atualização do blog. Enfim.

"Você é dessas que fica nervosa em jogo do brasil? Se for, não assista." Nem sou. Mas é claro que saquei tudo. Ela é que deve ser dessas que fica nervosa e não admite ser interrompida no meio de um jogo. Imagina a paciente inconveniente entrando em trabalho de parto em plena decisão por pênaltis. ;) Só que nada foi mencionado sobre alemanha x argentina. E nossa. Passei no teste. Nervos de aço. E pela comemoração da vizinhança parecia até que o brasil tinha sido campeão. Gritos, fogos, cornetas. Que gente burra. Se querem mesmo tripudiar da argentina tinham que torcer pra eles chegarem na final. Ou vai ver que ninguém mais acredita que o Brasil vai chegar lá.

(e por conta disso meu pai tentou me proibir de assistir minha novelinha preferida. Porque se passa num hospital. Mas aí já é demais. Eu já tinha perdido o episódio da semana passada. Duas semanas seguidas? Nem pensar.)
   



   25.6.06  
Da série eu devia estar estudando mas estou tirando fotos do meu umbigo gigante

   


 
Se alguém me falasse em fazer repouso há um ano atrás eu daria pulinhos de alegria. É tudo que a gente quer, né? Desculpa pra ficar sem fazer nada. Mas quando é pra valer, é diferente. É bom nos primeiros quinze minutos. Depois simplesmente enche o saco. E a gente só faz porque sabe que é realmente necessário e tal. Porque ficar postando no blog, por exemplo, não é repouso. Tem que ficar deitada. De lado. Daí que eu não consigo nem ler jornal nessa posição. E fico só vendo televisão mesmo. Ou fingindo que vejo. Porque eu sempre durmo no meio dos jogos. Já que à noite, é impossível, com a festa que a Joana faz na minha barriga.

(Por conta do tal repouso, perdi uma festa de aniversário ontem. Da filha da minha prima. Festinha de criança. Com todos aqueles quitutes que a gente bem sabe que tem em festa de criança. A sorte é que ela se sensibilizou e mandou bolo, doces e balas pela minha mãe. Que disse que ela queria mandar mais, mas ela ficou com vergonha de trazer. Veja só se é hora de ter vergonha. Mas o que veio já é suficiente pra fazer uma festinha. Vou me acabar. Tem até pirulito e algodão-doce.)


E tem outras coisas pra me preocupar. Nada grave. Mas que transformam o "relaxa e não pensa mais em nada" numa ilusão.

Além disso, ainda tenho esse trabalho pra entregar também. Estou dispensada das aulas, mas não de fazer os trabalhos. Aí fico mandando email pra secretaria do curso. Me fazendo de vítima e tudo mais. Dramatizando. Na esperança de que eles digam "ok, você está dispensada do último trabalho". Que nada. Ninguém tem coração. E o prazo pra entrega era ontem. Eu achei que um dia a mais não faria diferença, e mudei o meu prazo pra hoje. Agora só falta terminar. Como se eu fosse conseguir. Até parece que estou interessada nos serviços de informação da ditadura militar. Levanto de dois em dois minutos pra olhar a cortina do quarto da Joana que foi instalada hoje. Isso sim é algo que merece uma resenha.
   



   23.6.06  
O dia em que eu odiei a Copa

As crianças começam com as malditas cornetas às oito da manhã. É o que lá em casa a gente chamava, ironicamente, de "alvorada festiva". Nem sei se são as crianças mesmo. Mas prefiro pensar que sim. Porque a outra opção - adultos tocando corneta desde as oito da manhã - seria absurda demais pra mim. Mas não é isso que me fez odiar a copa. Só estou falando isso pra deixar claro que nem cornetas às oito da manhã me irritam.

Mas é que hoje eu tinha consulta. E minha pressão subiu muito. Entre outras coisinhas. Que não vou detalhar, mas que adiantaram a minha data prevista para o parto. E preciso fazer repouso de verdade agora. É de se entender que eu não tenha saído do consultório com muito clima de jogo. Daí fui andando pro metrô. Louca para chegar em casa. E com aquela sensação de que era a única pessoa na rua que não estava de verde e amarelo. Quando entrei na estação, peguei o telefone pra ligar pro meu marido ou pra minha mãe, pra contar da consulta e conversar um pouco. Mas o trem já estava na plataforma e resolvi entrar logo, pra chegar mais rápido. E fiquei lá, sentada, segurando a barriga e contando as estações. Até que chegou na cinelândia. E foi aquela invasão. Dia de jogo, todo mundo liberado mais cedo, duas da tarde virou hora do rush. O trem lotado, uma gritaria infernal, pessoas tocando corneta, todo mundo de verde e amarelo, animadíssimos, parecia que o jogo seria no maracanã e estava todo mundo indo assistir ao vivo. Na Carioca a situação piorou. Nunca me senti tão na contramão. Aquela gente toda em cima de mim, o barulho, tudo, tudo. Só sei que entrei em pânico. Comecei a tremer e tudo mais. E a segurar o choro. E minha barriga começou a doer. Nunca quis tanto chegar em casa. E comecei ali, naquele momento, a pensar seriamente em torcer pelo Japão.

(não torci, claro. mas acho que deu pra entender meu ponto.)
   



   20.6.06  
Eu já estava fazendo um post pra dizer que minha primeira resolução pra 2007 era aprender a costurar. Mas agora essa é a segunda resolução. A primeira é aprender a usar uma furadeira. Não tô acreditando que vou ter que chamar alguém e ainda por cima pagar pra instalar o varão da cortina. São dois furinhos de cada lado, não pode ser tão difícil. Por que a gente não aprende essas coisas na escola?

Mas a minha resolução para 21 de junho de 2006, é fazer um bolo de fubá. E descobrir onde vende um cuscuz decente, que não tenha gosto de água, comprar o tabuleiro inteiro, jogar leite condensado por cima e comer até cansar.

Percebam como estou desocupada. E só penso em comida. Eu penso em comida o dia INTEIRO. Não é modo de dizer. Eu termino o almoço - um pratinho básico de arroz, feijão, picadinho de carne com cenoura, ovo, farofa e banana - e cinco minutos depois já estou delirando novamente. Pensando em comida como se estivesse em jejum há dias. Não tem essa desculpa de "está comendo por dois". É gula mesmo. Gula, ansiedade e ócio. E, de qualquer forma, não estou comendo por dois. Estou comendo por dez. E por dez gordos, pra piorar.
   



   18.6.06  
Esta copa, definitivamente, não é a minha. Estou assistindo a todos os jogos em casa mesmo, e num desânimo de dar dó. Porque eu estou pesando uma tonelada, se vocês não sabem. E quando a gente pesa uma tonelada, nada é fácil. Sair pra ver um jogo deixa de ser "vou ali na esquina ver o jogo no bar com amigos" e passa a ser "vou ter que arrumar uma roupa, me vestir, pentear o cabelo, andar, sentar numa cadeira desconfortável, ficar com o pé inchado, enfrentar fila de banheiro, dor nas costas e calor, e sem nem uma cervejinha". E nem é mau-humor. É aceitar a realidade. Aqui em casa tem canjica. Então, a não ser que seja pra ir a uma festa junina onde a canjica seja melhor do que a que tem aqui, nem precisa me chamar pra sair.

E também, é claro, a Copa perdeu toda sua importância. Levou uns oito meses, mas finalmente minha ficha caiu. Percebi o óbvio. Que a gravidez, uma hora, acaba. E que esta hora está próxima. Muito próxima. E eu poderia até ficar o dia todo deitada em casa, porque oficialmente já estou em licença-maternidade. E não consigo dormir à noite. Chutes, chutes e mais chutes. E, quando durmo, acordo assustada com as contrações pensando "será?". Mas ainda não é. Aí de manhã abro a pastinha pra olhar a guia de internação na maternidade que já está comigo. Quando saí do consultório da médica com esse papel na mão é que me convenci. Que é real. Não que eu não soubesse antes. Mas acho que não sabia que era tããão real assim. Precisava de uma prova material. Agora eu tenho. E, mesmo assim, nem arrumei ainda a tal bolsa da maternidade. Vocês vão achar que eu estou brincando. Mas eu ainda nem comprei a bolsa.
   



   16.6.06  
Li por esses dias um comentário sobre o jogo do Brasil que dizia que a gente não quer só ganhar os jogos. Quer humilhar o adversário. Não lembro onde eu li, mas concordo totalmente. Porque um time pode ganhar todos os jogos da Copa por 1 X 0 e ser campeão. Mas, sinceramente, qual é a graça? Então o momento agora é de invejar a Argentina. Inveja profunda que só não é maior porque eu torço pra Argentina quase sempre. Menos quando é contra o Brasil. Por causa do Maradona mesmo. Que eu amo. É sempre a melhor coisa do jogo: ele na torcida, com aqueles cordões de bicheiro, totalmente sem noção. Adoro.

(eu não sei qual é o problema dos comentários. pra mim, funciona normalmente. mas algumas pessoas estão reclamando. se continuar assim, vou te que arrumar outro sistema de comentários. torço pra não precisar. porque, vocês sabem, a preguiça...)
   



   13.6.06  
Eu tava tentando fazer a minha seleção da Copa. Tipo melhores momentos. Mas a Itália sempre estraga tudo. Sempre. Acho que vou ter que criar cotas para os sul-americanos.
   



   11.6.06  
Ela me fez assistir o jogo da Suécia. E, como se não bastasse, eu ainda tinha que torcer para aquele timeco. Experiência que me fez repensar meus conceitos. Até onde devemos ir para agradar aos amigos? Com certeza, não tão longe.

A melhor coisa que já li sobre a copa até agora foi ela que escreveu: "É engraçado que o mundo todo adore futebol. Porque ninguém sabe jogar. Então gostam não sei por quê." A gente tem que concordar. Porque vou te contar, hein. Só consigo pensar "onde esses caras pretendem chegar?" Porque não deve ser numa final de copa. Portugal até que me enganou por cinco minutos. Depois foi aquela coisa. E Angola, nossa, nem deu pra começar a torcer. E eu queria tanto. Dormi o segundo tempo quase todo. Nem o Figo em campo foi suficiente pra me manter acordada.

A verdade é que a culpa não é só dos times. Eu tenho sono o tempo todo. Sabe o famoso "come e dorme"? Então. Muito prazer. Depois chego na médica e ainda falo com a cara mais deslavada do mundo: nossa, engordei dois quilos? mas como?!?! Como se realmente estivesse surpresa. A natureza é sábia e me faz acumular energia agora. Mas os homens não são tão sábios e colocam esses jogos às dez da manhã. Praticamente de madrugada. Hoje eu só acordei quando o locutor gritou no gol da Holanda. Acordei, virei pro lado e nem pensei em levantar.

(Vocês reparam no uniforme de Angola? Nada de calções compridos e largos. Bermudas curtas e justas. É uma tendência? Voltaremos aos shortinhos da década de oitenta?)
   



   10.6.06  
"E Lóri pensou que talvez essa fosse uma das experiências humanas e animais mais importantes: a de pedir mudamente socorro e mudamente esse socorro ser dado. Pois, apesar das palavras trocadas, fora mudamente que ele a havia ajudado. Lóri se sentia como se fosse um tigre perigoso com uma flecha cravada na carne, e que estivesse rondando devagar as pessoas medrosas para descobrir quem lhe tiraria a dor. E então um homem, Ulisses, tivesse sentido que um tigre ferido não é perigoso. E aproximando-se da fera, sem medo de tocá-la, tivesse arrancado com cuidado a flecha fincada.
E o tigre? Não, certas coisas nem pessoas nem animais podiam agradecer. Então ela, o tigre, dera umas voltas vagarosas em frente ao homem, hesitara, lambera uma das patas e depois, como não era a palavra ou o grunhido o que tinha importância, afastara-se silenciosamente. Lóri nunca esqueceria a ajuda que recebera quando ela só conseguiria gaguejar de medo."
   


 
Sabe aquela mania de sempre torcer pros "pobrinhos"? Pras seleções mais fracas e tal? Aquele prazer besta de ver o time de um país terceiro-mundo total ganhando das grandes potências? Cansei. E comecei a copa torcendo pra Alemanha. Pensei, vou torcer pra Costa Rica porque? Eu nem sei quem joga nesse time. Já a Alemanha meio que me fascina. Mas é uma relação complicada. Porque se tem uma Copa que eu gostaria de ver ao vivo, é essa. Porque é na Alemanha. Por outro lado, quando eu vejo aquele estádio lotado cantando o hino alemão, vou te contar: eu sinto medo. De verdade.

O jogo da Polônia eu não assisti. Só uns pedaços. Eu não estava em casa. E no pouco tempo que estive na frente da televisão me enfiei numa discussão sobre a obrigação de jogar com a camisa pra dentro do calção. Se o Ronaldinho quiser jogar com a camisa pra fora, o que a fifa tem que se meter? Não sei quem a fifa pensa que é. Pra achar que pode mandar no ronaldinho assim. Como se alguém no mundo pudesse se atrever a tal.
   



   7.6.06  
A demora nos posts não é só culpa dos neurônios. Eu não consigo mais ficar muito tempo no computador. Não sei se tem alguma explicação razoável pra isso ou se deveria me preocupar, mas quando fico muito tempo sentada minhas contrações pioram. E incomodam muito.
   


 
As coisas mais bestas da Copa: mulher reclamando que o marido quer assistir a todos os jogos e gente que torce contra o brasil só pra ser diferente. Haja saco.
   



   2.6.06  
Pra não dizer que não falei das flores Coisas boas também acontecem. Minha mãe saiu do hospital. Fiz uma ultra ontem e descobri que a Joana não só continua encaixadinha e linda, pronta pra sair quando for a hora, como tem cabelo (sim, é uma notícia boa, já que eu nasci completamente careca e assim fiquei por mais de um ano. depois disso nasceu uma juba sem tamanho que nunca mais consegui domar, vai entender.) Sem falar que ela abriu a mãozinha e acho até que deu tchauzinho pra mim (eu sou a mãe e tenho direito de ver o que quiser naquelas imagens, dá licença).

(para tuninha)
   


 
Se eu disser que estou de saco cheio, vocês nem vão ter noção. Porque é SACO CHEIO mesmo. Tipo para o mundo que eu quero descer, blablabla. Nem é isso, na verdade. Não quero descer. Quero ficar aqui. Quieta no meu canto. É tão simples. Mas não. Não posso deixar as coisas quietas. Eu tenho que inventar moda. Tenho que fingir que sou um ser social. Tenho que insistir em interagir com as pessoas. E aí dá nisso. Dá sempre tudo errado. Porque eu esqueço de pensar num detalhe. Será que as pessoas querem interagir comigo? Eu fico fingindo que tenho vinte anos e ainda sou uma garota animada e divertida. Mas eu sou uma velha resmungona e chata. Sem dinheiro pra pagar terapia e entender onde, quando e como tudo mudou. Que fica escrevendo no blog como se isso fosse resolver alguma coisa.

E tem outras coisas também. Eu não sou de engolir sapos. Já arrumei muita confusão na vida por causa disso. Eu achava que isso era um defeito. Agora vejo que era minha maior qualidade. Porque agora eu sou uma mulher madura, né? Que não fica puxando briga por qualquer coisa. Que se comporta como adulta. E sorri amarelo. Mas na verdade ainda não aprendi a engolir. Fica tudo entalado na garganta. Porque não desce. Mas também não sobe. É tão mais fácil quando você é uma "louca nervosinha". Você fala o que quiser e ninguém leva mesmo muito a sério. Alguns levam e ficam putinhos. E você diz "foda-se" e continua sua vida. Mas quando você não é mais assim, complica. A mudança tem que ser completa. Não sabe mais botar pra fora, tem que aprender a engolir. Passar dias e dias paralisada, sem fazer absolutamente nada, por causa de um sapinho entalado na garganta é de matar. Como eu ainda não criei uma úlcera é realmente um mistério.

(E a primeira pessoa que comentar dizendo que "sao os hormônios" vai ser banida dos comentários. hahahaha mas eu tô falando sério.)
   


 
Não é brincadeira não. Meus neurônios tiraram férias. Saíram todos juntos e neste momento estão se divertindo numa praia do pacífico sul. Só pode ser.

Eu tento escrever no blog e tudo que sai é "hoje eu fiz a unha do pé". Não que fazer a unha do pé não seja importante. Ainda mais se você não alcança o próprio pé. E tem que perder toda a dignidade e ficar de perna esticada catando alguém pra cortar suas unhas. Vai pensando que gravidez é só glamour. Daí que minha manicure tinha parado de trabalhar. Porque estava com problemas na coluna e tal. Tem mais de um ano que ela sumiu. E esse mês ligou avisando que ia voltar. Porque os problemas na coluna não melhoram. E já que era pra sentir dor, ela queria sentir dor ganhando dinheiro, pelo menos. Essa foi quase a notícia mais importante da semana pra mim. Cara, a falta que uma boa manicure faz na vida de uma mulher. Nossa.
   



   1.6.06  
Nem preciso dizer que a preguiça impera, né? Mas tenho que tirar esse último post do topo da página, porque tem gente reclamando e com medo de entrar aqui e descobrir quem ganhou o american idol. Eu já reclamo que os programas só passam no Brasil com uma semana de atraso. E descobri que na suécia só hoje passou a eliminação da paris.

Enfim. Meu querido diário. Acho que meu pé não vai mais desinchar. Minha barriga pesa uma tonelada. Não existe posição confortável. Às vezes, quando estou andando na rua, tenho que parar e esperar a barriga voltar ao normal depois de uma contração pra conseguir continuar andando. Toda a fome que eu não senti nos últimos meses resolveu aparecer agora. Estou fugindo da balança. Me gabei tanto da moda das batas e que eu não precisava comprar roupas de grávida e me esqueci que uma hora até as batas começam a ficar curtas demais. Essa hora chegou. Ao que tudo indica, o último mês vai ser de barriga de fora. A cada dia que passa, tarefas simples se tornam mais complicadas. Eu ainda não me convenci disso e planejo coisas para depois perceber que não consigo fazer. E aí, quando não consigo, fico irritada. Tem dias em que eu fico mesmo de saco cheio. Mas aí eu sinto a barriga mexer. Cada chute que vou te contar. E esqueço de tudo. Esqueço que tem um mundo lá fora. Porque, mais do que nunca, meu mundo é meu umbigo.