Quero meus comentários de volta! :(
Mas parece que só na terça-feira. Enquanto isso, usem o email ali do lado.

Chamada local a cobrar. Caso não concorde em pagar, desligue imediatamente após o sinal.
- Alô!
- Oi! Acabei de comprar um presente pra você! Mas é surpresa!

Aí já é tripudiar. Telefona só pra me deixar curiosa, e eu ainda pago a conta. Ainda bem que ela é que nem eu, não aguenta fazer surpresa e conta o que é sem nem precisar insistir. Finalmente, minha cozinha vai ganhar um pingüim.

- Mas não é um pinguim tradicional, não. É um pinguim diferente. E é bom gostar, porque foi caro!

Já adorei. :)

Billy Wilder, Shirley MacLaine e Jack Lemmon
durante a filmagem de "Se meu apartamento falasse"

Menos um filme na minha lista de "clássicos que eu nunca assisti". Ma, a foto é um presentinho pra você.

Sempre odiei trabalho de grupo. Desde a época da escola, sempre brigava com o grupo todo e fazia meu trabalho sozinha. Criava confusão com os professores que não permitiam que o trabalho fosse individual, porque aqueles argumentos de "trabalho em equipe" nunca me enganaram, trabalho em equipe significa um palhaço levando cinco ou mais malandros nas costas. Também nunca aceitei o caminho mais fácil, de ser uma das malandras porque não coloco meu nome em trabalho que eu sei que ficaria melhor se tivesse sido feito por mim. Na faculdade, o negócio melhorou. As pessoas não eram tão burras, e sempre tinha aquelas em quem eu confiava pra assinar meu nome sem nem ler o que ela tinha escrito.

Mas continuo odiando ter que trabalhar "em equipe". Odeio ver meus planejamentos indo por água abaixo por causa da atitude anti-profissional dos outros. Me sinto uma idiota por ter que trabalhar até muito mais tarde do que seria necessário por causa do atraso dos outros. E tenho certeza de que sou uma imbecil quando vejo esses "outros" se dando bem e subindo na vida.

Na verdade, me entristeço quando passo os dias realizando tarefas muito aquém das minhas capacidades, fazendo trabalho que não é meu e consertando os erros dos outros, que não descem do palco e aceitam os louros com a maior cara-de-pau. Fico mais triste ainda quando penso que aceito quase naturalmente ir dormir todo dia com esse sentimento de frutração, sem fazer nada pra mudar. Isso quando eu consigo dormir. Me impressiono com a facilidade com que abandonei meus sonhos e as atividades em que eu realmente era boa e reconhecida. Gosto de pensar que não tenho outra opção, pois tenho responsabilidades e contas a pagar e não posso simplesmente largar tudo como uma adolescente rebelde. E é verdade.

Mas também sei que no fundo, bem no fundo, tem um pouco de covardia. Um muito, pra ser mais honesta. E, no final das contas, é isso que me incomoda.

Chocolate.

De repente, me deu uma vontade incontrolável de fazer as malas agora e ir correndo pro Chile. Culpa dessa menina.

E duvideodó que alguém tenha tido uma noite de sono mais feliz que a Mary, que teve o bom gosto de sonhar comigo. :)

Tô devendo resposta a vários comentários. Gosto de responder a todos, porque adoro quando escrevem. Mas agora realmente não dá. Eu não sou o Moreira mas, no momento, meu nome é trabalho.

No livro que eu estou lendo tem um personagem que sonha tanto com os locais que quer conhecer e faz planos de viagens tão detalhados e quase não tem diferença entre os locais que já visitou realmente com os que são apenas sonhados.
Eu sou um pouco assim.

Mas o livro não é sobre isso não, foi só um detalhe que me chamou muito a atenção. "Uma casa no fim do mundo", é o nome do livro. Estava doida pra ler há muito tempo, mas precisava antes tomar coragem para arriscar e pagar mais de 40 reais (esse processo de tomar coragem pra gastar dinheiro pode ser muito demorado). Aí achei um novinho por dez reais no sebo. Por enquanto, está excelente. Se tivesse pagado os quarenta reais na livraria, não teria me arrependido.

Estou organizando um flashmob para a próxima sexta-feira. O ponto de encontro é na porta do meu prédio, cujo endereço só será divulgado no dia. Quem puder, deve levar flanelas, espanadores, vassoura e material de limpeza em geral. A programação é a seguinte:

09h - todos se encontram na porta do meu prédio
09:01 - começam a subir as escadas batendo palmas. Quem tiver espanadores ou flanelas, pode balançar acima da cabeça.
09:03 - entram no meu apartamento e se dividem em grupos, espalhando-se pelos cômodos. Sempre batendo palmas.
09:04 - quem não tiver levado seu material de limpeza, escolhe os que estarão à disposição no local.
09:05 - começam a faxina.

Porque, sinceramente, esse negócio de flashmob é coisa de quem não tem um tanque de roupa suja esperando em casa.

Me sinto uma idiota toda vez que compro alguma coisa no mercado e depois descubro quanto teria economizado se comprasse no Mundial.

Porque você só sabe que realmente virou uma dona-de-casa quando começa a sonhar com a inauguração de um Mundial logo ali na esquina. Mas, por favor, sem aquela horda de clientes atravancando os corredores.

Eu sabia que não ia conseguir esperar até fazer 30 anos. Comecei a usar Chronos ontem. Que diferença fazem alguns meses?

30 anos. Caramba. Agora eu me assustei.

No fundo, no fundo, eu sei que esses cremes não adiantam muito. Eu tentei resistir. Só que agora, além das vitaminas A e E e do complexo oxidante também tem elastinol+. Vejam bem, não é um elastinol qualquer, é elastinol +. Não dá pra resistir, né? hohoho
Será que minha vida vai mudar depois do Chronos da mesma forma que mudou depois que descobri o sal esfoliante e o óleo de banho de maracujá?

As pessoas costumam se surpreender quando descobrem esse meu lado, digamos, perua oculto. Puro preconceito contra os meus trapinhos e meu tênis sujo.

:)

Por enquanto é só. ;)

Já emagreci 3 quilos.
Não tenho mais nada pra contar, porque agora só quero escrever coisas boas aqui. E essa foi a única coisa boa que me aconteceu nessa semana de merda total.

Não vou falar de coisas tristes. Essas vão ficar aqui dentro, me corroendo, até não sobrar mais Angélica. Porque eu estou morrendo aos poucos. E não é porque "todo dia a gente está mais perto da morte" e tal. Existem várias formas de morrer em vida, e tudo que faz de mim o que eu sou está morrendo também. Se afastar é uma forma de morrer para o outro.

Terei que mudar pra continuar vivendo com essa ausência. Estou resistindo, porque ainda tenho esperança em um renascimento, mas não sei por quanto tempo.

É um risco que não é só meu.

Odeio chuva.
Principalmente quando ela me pega de surpresa, saindo do supermercado cheia de sacolas. Pior que isso só se as sacolas estiverem cheias de coisas diets e saudáveis.

Fazer dieta no inverno é uma afronta à natureza. Imagine a tristeza de um fim de semana inteirinho de frio e chuva sem poder comer nada gostoso. E todos sabem que nada que não seja absurdamente calórico é gostoso.

Depois de assistir A Ópera do Malandro, não tenho mais nenhuma dúvida e posso afirmar que Chico Buarque é um gênio. Ponto.

Eu ia fazer um posto no estilo "tudo que você nunca quis saber sobre A Ópera do Malandro" e comentar os cenários, os atores, a direção. Mas vou poupá-los disso, porque hoje é sexta-feira e eu estou boazinha.

Só digo que para quem, como eu, não tinha idade para assistir a montagem original, essa oportunidade é imperdível.

Difícil vai ser parar de cantar depois.

Urgente:

1. Preciso comprar um tênis. Que se pareça com um tênis e não com um disco voador. E sirva para fazer exercícios sem destruir minha coluna. E seja barato.
2. Preciso de um emprego novo. Que pague razoavelmente. Num local onde meus conhecimentos não sejam desperdiçados em tarefas burocráticas. Onde eu sinta que não perdi tempo fazendo duas faculdades. Onde todos tenham mais de dois neurônios. E não me dê vontade de chorar todo dia de manhã.

Não necessariamente nesta ordem.

O blog, né? Pois é, ainda existe. É mentira dizer que eu tinha esquecido, mas é mentira também dizer que senti muita falta. E eu que achava que com o Velox iria postar como uma louca, já que não ia precisar ficar guardando posts para depois da meia-noite.

Tanta coisa, tanta coisa, por onde começar, meu Deus? Vejam só que eu nem falei nada sobre o show ainda. O show! Que já foi há séculos, e agora nem tem mais graça contar. Quem foi já sabe tudo. Quem não foi, babau.

Ai, ai, tô tão cansada.

Tanta coisa.

Mas vamos pular essa parte e recomeçar de hoje.

Está friozinho e eu estou feliz. Com fome, mas feliz. Passarei fome até voltar a sair com apenas um queixo nas fotos.

Boa tarde! :)