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   29.9.06  
Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá

Esse debate está me irritando. Que papel é esse que o Cristóvam Buarque tá fazendo? De escada pro Geraldo. Eu vou aproveitar que a Joana dormiu e vou dormir também, que é o melhor que eu faço. Chega.
   



   28.9.06  
A frase que eu mais gosto de ouvir atualmente: "mas é a sua cara!!!"
   



   27.9.06  
Alguém tem que avisar aos candidatos ao governo estadual que o Rio é pequeno, mas nem tanto. Porque a gente fica com a impressão de que além da capital, só tem baixada e são gonçalo. O Crivella começou o debate agradecendo a Deus pela oportunidade de participar da festa da democracia. A partir daí, não consegui escutar mais nada do que ele falou. Fiquei com "festa da democracia" ecoando no meu ouvido o debate inteiro. Mas quando a gente acha que ninguém vai ser capaz de clichê maior, o Eduardo Paes me sai com um "nem Freud explica" ao fazer uma pergunta pro Vladimir. E ainda fala rindo como se tivesse acabado de inventar essa piada. Achando mesmo muito engraçado. Haja vergonha alheia. Eu achei que a Denise Frossard se sairia melhor. Mas estava insegura, nervosa, parecia meio perdida. Acho meio patético o Eduardo Paes e o Vladimir defendendo tanto os candidatos dos seus partidos ao governo federal. Como se todo mundo não soubesse a importância que o PSDB e o PT nacional dão ao Rio. Eu sempre fico com a impressão que os líderes do PSDB nem sabem quem é Eduardo Paes. Aliás, quem sabe quem é Eduardo Paes? E o Vladimir então, coitado, é quase mulher de malandro. Tenho que abreviar o post, senão daqui a pouco a Joana me chama e esse post, como tantos outros, fica incompleto e vai pro limbo. Então vamos logo pro melhor momento. Lógico que foi quando o Vladimir disse que o Sérgio Cabral era apoiado pelo Garotinho e disse, ironizando, que não entendia porque ele fazia tanta questão de esconder isso. Sergio Cabral pediu direito de resposta e ganhou. Começou falando "é lamentável que você use este debate para me ofender tanto". Vladimir, lógico, não perdeu a deixa. E quis saber a que ofensa ele se referia. Que não tinha ofendido ninguém. A não ser, é claro, que o Sergio Cabral considerasse uma ofensa ser aliado do Garotinho. A "platéia" foi ao delírio. Os outros candidatos adoraram. E o apresentador ficou nervoso e resolveu falar grosso. "Não vamos admitir manifestações da platéia!" Ui, ui.
   



   24.9.06  
O festival já começou e eu até fiz a listinha dos filmes que eu quero ver. Só pra não perder o hábito mesmo. Porque cinema, por enquanto, está fora de cogitação.

Enfim. Assinei a netmovies e pelo menos assisto filmes em casa. Vou aproveitar pra ver todos os filmes que perdi no cinema ano passado e também aqueles bem bobos que eu não tenho coragem de gastar o dinheiro do ingresso pra ver. Finalmente vi "A Marcha dos Pinguins" e definitivamente não foi a melhor escolha para o momento. O ovinho quebra e eu quase choro. O pinguinzinho morre de frio e eu seguro as lágrimas. O "pássaro grande" chega para pegar os pinguins e eu fico teeeeensa e, lógico, me controlo pra não chorar quando ele consegue pegar um. Nessa cena, a Joana estava no meu colo. Vocês perceberam que o pássaro chega no hora em que alguns filhotinhos estão sozinhos porque as mães saíram pra buscar comida? E eles ficam "na creche"? E vem o pássaro e ataca? Hein? Hein? Perceberam? Eu apertei tanto a Joana nessa hora. Nossa. Porque ninguém me avisou antes e me impediu de assistir esse filme?

Ainda bem que o próximo da lista é "penetras bom de bico". ;)
   



   21.9.06  
Uma das coisas mais difíceis de aprender em relação aos bebês é uma coisa tão óbvia que a gente acha que todo mundo já nasce sabendo: bebês são seres humanos. Tem quem ache que são bonecos, disponíveis para brincadeiras 24 horas por dia e que podem ser manipulados, virados e revirados ao bel prazer do dono. Tem quem ache que são bonecos sim, mas de porcelana, frágeis e que podem quebrar a qualquer momento. Há quem pense que são clones produzidos em série, todos com as mesmas características e que, portanto, precisam se encaixar perfeitamente no que diz o manual. Não é tão simples aceitar, e fazer os outros aceitaram, o óbvio: seu filho é um ser humano, assim como você. E por mais que tenha características comuns com os outros, são exatamente suas particularidades que o tornam tão encantador. Tem gente, sim, que "nasce sabendo" disso. Tem gente que aprende rápido. E tem quem não aprenda nunca.

*****

Amanhã é a primeira consulta com a nova pediatra. E a primeira desde que ela entrou na amamentação exclusiva. Estou ansiosíssima pelo "teste da balança". (por mais que tente não me prender na maldita balança para avaliar o desenvolvimento dela). Se alguém tiver curiosidade de saber como é ir ao médico com uma criança, aconselho esse post (é o post do dia 18, o último da página). Aqui em casa ainda é uma operação de guerra. Que me toma praticamente um dia inteiro entre preparativos, tentativas de saída, saída propriamente dita e a consulta. Não planejo mais nada para o dia. É difícil quem está de fora entender isso. Fica sempre parecendo que sou fresca e exagerada. Mas qualquer coisa que envolva hora marcada e um bebê ainda está além da minha capacidade de coordenação.
   



   18.9.06  

sai pra lá, mulher chata!



já disse que não quero beijo!!



vem! vem agora que eu quero ver!
   



   17.9.06  
Às vezes ela mama de olhinhos fechados. Mas quase sempre mama de olhos bem abertos, brilhando, olhando pra mim. E quando termina, dá um suspirinho e se aninha no meu colo. Não consigo imaginar nada, nada, nada no mundo capaz de me fazer tão feliz hoje.

Às vezes ela tira a boquinha do peito por alguns segundos, me olha e sorri. Sorri como quem sabe que este momento não chegou naturalmente, mas foi conquistado por nós duas juntas, com muito trabalho e também com muita dor. Sorri como se dissesse "obrigada, mãe, por não desistir". E volta a mamar. E eu só acaricio suas costas e falo baixinho: "obrigada, minha filha, por não me deixar desistir."
   



   15.9.06  
Meu computador está prestes a bater as botas e não fica ligado tempo suficiente para eu fazer um post maior que esse. É isso. Volto assim que ele voltar a funcionar decentemente. Ou seja, volto logo. Sou otimista.
   



   5.9.06  
Essa marra que tu tem, qualé?

   


 
Tem dias em que eu sofro por antecedência pensando que daqui a pouco (sim, novembro é daqui a pouco) tenho que voltar a trabalhar e vou passar o dia inteiro longe da minha filha e ela ainda vai ser tão pequenininha pra ficar na creche e eu não confio em babás e isso tudo é tão cruel e eu não quero voltar a trabalhar nunca mais.

E tem dias em que tudo que eu queria era que a licença-maternidade terminasse amanhã.

E sem essa de culpar os hormônios, né? C'est la vie.
   



   4.9.06  
Eu sei que quando vocês souberem que só na semana passada eu mandei a empregada embora, vão achar que eu sou louca. E dizer que já devia ter feito isso há muito tempo. E blá blá blá. Como se fosse fácil e simples assim. Eu não sei se vocês já passaram por isso, por essa situação de ter que demitir alguém. Mesmo que esse alguém mereça. Porque é uma pessoa, afinal. Não é uma estatística. E uma pessoa que precisa do emprego. "Ah, mas se precisa tanto, tem que fazer por onde. Se precisa mesmo tem que trabalhar direito." Olha, eu falava isso todo dia também. Pra me convencer. Mas não é assim que a minha cabeça funciona. Não sei se é a famosa culpa cristã ou meus discursinhos comunistas. Só sei que nunca conseguia dar fim a essa história. Ia adiando, adiando, dando a segunda, a terceira, a quarta chance. Mas aí o clima começou a ficar insuportável e eu comecei a implicar de verdade. E quanto mais implicava, mais culpa sentia. E não demitia por isso também. Por medo de estar cometendo uma injustiça (racionalmente, eu sei que não estaria. Mas vai tentar me convencer disso). Só que era uma via de mão dupla, essa implicância. A coisa chegou a um ponto que, em certos dias, ela simplesmente não falava comigo. Agora, tente viver numa casa assim. O negócio é que ela veio trabalhar aqui logo que eu saí da maternidade. Eu estava meio aérea ainda e por fora de tudo. E ela foi se expandindo e ocupando espaços. Até não sobrar espaço para eu respirar. E quando eu resolvi tomar as rédeas da coisa, ela não gostou. Ela não admitia receber ordens minhas. E daí que eu falava duzentos "por favor" antes de pedir qualquer coisa. E ela fechava a cara e ficava de mau-humor o resto do dia. Estou falando de coisas simples. Tipo, ela narrava tudo que fazia, sabe? Estou varrendo o quarto... agora que varri o quarto vou arrumar o banheiro... já varri o quarto e arrumei o banheiro, vou fazer sei lá o que. E se eu dissesse: olha, não faz sei lá o que não, faz tal coisa primeiro, era o fim do mundo. Porque ela engrossava a voz. Eu vou fazer sei lá o que sim. Não, você vai fazer tal coisa, porque é mais importante agora, não preciso que você faça sei lá o que. Mas eu VOU fazer sei lá o que. E a gente ficava nessa. Até uma das duas virar as costas e desistir. Às vezes era ela. Às vezes era eu. Eu sei que parece absurdo pra quem tá de fora. É meio surreal até. Mas meus nervos foram pro espaço com essa brincadeira.

Falta de análise dá nisso. Posts gigantescos.

A coisa explodiu semana passada. Eu disse para ela o que precisava que ela fizesse antes de ir embora. E ela foi fazer outra coisa. Eu fui lá e lembrei que não era isso que eu tinha pedido. Ela insistiu que o que ela estava fazendo era mais importante e que, "se desse tempo", faria o que eu pedi. Eu disse que não só daria tempo como ela iria fazer naquele minuto. Ela disse que não podia parar o que estava fazendo. Eu disse que podia, e que era para ela fazer o que eu tinha pedido. Os tons de voz, das duas partes, foi aumentando. Até que ela resolveu fazer. Resmungando. E começou a reclamar (antes que alguém ache que eu pedi algo absurdo, aviso logo: era simplesmente para arrumar a sala). Falando alto mesmo. De forma agressiva. Olha, Angélica, SINCERAMENTE, blablabla. Eu respondi. E ela disse que já tinha percebido. Que eu tinha preconceito contra ela. Falou assim, com essas palavras. Que eu tinha muito preconceito. Eu não sei o que a gente responde numa hora dessa. Só sei que com essa discussão o clima ficou tão, mas tão tenso, que eu pedi para ela parar o que estava fazendo, ir embora e voltar no dia seguinte pra conversar, quando estivéssemos mais calmos. Você acha que ela parou? Não. Mas não vou alongar mais essa história. Porque daqui a pouco a Joana acorda. E também porque é meio inacreditável. Eu só pensava, meu deus, como faço essa mulher ir embora? Porque ela simplesmente não ia. Mas acabou fondo. (nada como uma piadinha ruim fora de hora, hein?)

E, no dia seguinte, na hora de ser demitida (claro que não por mim, porque ainda não tenho essa coragem), aconteceu exatamente o que eu temia desde o início. Ela pediu para ficar. Ela meio que implorou pelo emprego. O que eu acho que é quase o fundo do poço da dignidade humana, sério mesmo. E se você é o tipo de pessoa que consegue não se sentir mal com essa situação, saiba que eu te invejo profundamente.

(Mas no primeiro dia depois que ela foi embora, eu ainda me remoendo de culpa, descubro que ela jogou fora uma sacola cheia de coisas pessoais minhas. Anotações, diários antigos - sim, houve um tempo em que não existia blog e as pessoas tinham diários de papel -, cartas, etc. Estava na sala e eu tenho certeza absoluta que ela jogou fora deliberadamente, no dia da discussão. Porque ela tinha ordem expressas de nunca jogar papel nenhum fora. Ainda mais cadernos e tal. Então ninguém tira da minha cabeça que foi uma vingancinha do tipo "ok, eu arrumo a sala, mas você vai ver só o que eu vou fazer". E assim, eu mal tive tempo de me acostumar a ser uma pessoa-que-demite-pessoas e já me transformei em pessoa-que-sente-ódio. Porque o ódio que eu estou sentindo é algo assim indescritível.)
   



   2.9.06  
Se você acha que mulher come muito na gravidez, é porque nunca viu uma mulher no "pós-gravidez". ;)