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   22.7.07  
Expressões populares ilustradas - 1

Cagado de urubu: é quando seu carro quebra no meio da rua e, quando está sendo rebocado para casa, o reboque quebra também.

(eu ia escrever mesmo "enguiça". mas aí cismei que estava muito estranho e que não era assim. não é esquisito? enguiça. sei lá. fica feio. tem algo errado aí.)
   



   16.7.07  
Pra mudar um pouco de assunto

Posso babar um pouquinho? É meu irmão, pô! :)




E ninguém me convidou pra carregar a tocha...


... mas não contavam com a minha astúcia! :)
   


 
Se eu fosse pediatra, quando chegasse um novo paciente a primeira coisa que eu perguntaria para a mãe seria quantos filhos ela tem. Quando aparecesse uma mãe de primeira viagem, eu ia inventar mil problemas na agenda. Porque, sinceramente, mãe de primeira viagem ninguém merece. A não ser que o médico tenha o bom humor da pediatra da Joana que, diante das minhas perguntas e dúvidas nas primeiras consultas não tinha pudor de rir na minha cara e dizer que se divertia comigo. Como se eu estivesse fazendo piada e não falando muito sério.

Os leitores desse blog que não tem filhos (sobrou algum?) não devem fazer idéia do tipo de dúvida que mães de primeira viagem tem. Mãe de primeira viagem é um ser exagerado por natureza. Como normalmente o filho é o primeiro bebê que ela tem nos braços (pelo menos no meu caso foi), tudo é uma grande novidade, e a gente se espanta, assusta, preocupa com coisas que depois descobre que não são nada. Pelo menos tem esse lado bom, conforme os filhos vão crescendo, ou vão chegando outros, a gente vai aprendendo.

Por exemplo, eu, se eu tiver outro filho, sei que não vou mais me apavorar quando abrir a fralda e me deparar com um cocô cheio de fiapinhos pretos. Não vou entrar em pânico e não vou ligar pra pediatra na hora, dizendo que minha filha está com vermes. E quando a pediatra perguntar se por um acaso na véspera o bebê não comeu banana pela primeira vez e disser que os "vermes" são simplesmente fibra da banana eu não vou insistir dizendo que não pode ser fibra de banana porque o bebê "só comeu uma banana e o cocô tem MILHARES de fiapinhos, ela teria que ter comido milhares de bananas!" e não vou pensar em recolher um pouquinho do cocô pra levar pra médica examinar.

É por isso que, depois do primeiro, mesmo quem nunca tinha pensado em ter filhos, tem tanta vontade de ter o segundo. Porque parece que vai ser tão mais fácil.


E você? Não vai me dizer que nunca fez nada parecido!


(Por que o cocô dos bebês pequenos é um dos assuntos favoritos dos pais? Não sabia disso? Pois acredite. Não puxe esse assunto com uma mãe. A não ser que você realmente queira saber os detalhes.)
   



   12.7.07  
Algo que me fascina em ser mãe é ter a oportunidade de voltar a ver o mundo com os olhos de uma criança. Pra gente, o mundo é isso aí que a gente sabe, né? Nada animador. Mas para a minha filha o mundo é algo fascinante, tudo é uma novidade, é surpreendente, é empolgante. Um cachorro passando na rua é motivo pra ela quase se jogar do carrinho gritando "au-au". Cada folhinha de uma árvore, cada pedrinha no chão, tudo ela quer pegar, ela aponta, mostra pra gente com os olhinhos brilhando com a grande descoberta. Quando é muita novidade ao mesmo tempo, ela fica frenética, não sabe o que vai apontar e pegar primeiro, olha pra um, olha pro outro, ri, bate palmas, dá gritinhos. Eu acho tão triste que a gente perca essa capacidade de se surpreender e empolgar com as coisas. Talvez seja por isso que a gente tenha filhos. Pra reaprender.

(Talvez seja por isso também que as pessoas achem que quando as mulheres se tornam mães, ela ficam bobas demais. Cada um chama como quiser.)
   



   7.7.07  
Filhos: teoria e prática

A grande lição que eu aprendi com a maternidade foi passar a acreditar mais nos ditos populares. "Nunca diga dessa água não beberei". Nossa, tem frase mais verdadeira que essa? A gente devia receber um cartão na saída da maternidade com esse ditado impresso. É o grande conselho para a vida de mãe. Porque vocês sabem, né? Uma das funções dos filhos é essa: fazer as pessoas morderem a língua.

Todo mundo tá cansado de ouvir as pessoas bradando aos quatro ventos como seus filhos serão sempre educados, inteligentes, lindos, etc. Quantas pessoas resistem ao pensamento "eu vou educar meu filho e ele nunca vai fazer isso" quando passa por uma criança aos berros, fazendo manha no meio do supermercado? Ou falam orgulhosamente que os filhos saberão que a hora de comer não é hora de brincar, e que nunca vão almoçar vendo televisão? Os exemplos são infinitos. Atire a primeira pedra, blábláblá.

Hoje em dia, quando eu vejo alguém falando assim, eu nem falo nada. Só dou uma risadinha. E fico torcendo pra ela nunca engravidar. Ou, se isso acontecer, que tenha um ótimo curativo. Porque imagina o tamanho da ferida que vai ficar na língua depois da mordida!

É lógico que ninguém deixa de ter suas convicções só porque teve filhos. E, no geral, educamos e criamos nossos filhos de acordo com elas. Não acho que a gente deva abrir mão dos nossos princípios só porque viramos mães, muito pelo contrário. São eles que vão nos guiar nessa tarefa tão prazerosa mas também, não vamos nos iludir, tão difícil.

Mas porque essa papo todo? Porque eu estou cansada de saber que não se deve falar errado com as crianças. Que pronunciar corretamente as palavras é importante para a criança aprender a falar. Sei disso, concordo, e procuro aplicar na maior parte do tempo. Detesto quando alguém vem falando errado com a minha filha. Mas tem coisas que são irresistíveis. Porque uma coisa é já chegar falando e ensinando errado. Outra, é começar a pronunciar as palavras como seu filho de 1 ano fala. Talvez os especialistas digam que é tudo a mesma coisa, errado é errado e pronto. Mas quem é mãe sabe como o segundo caso é absolutamente inevitável. E irresistível.

E é assim que eu me pego uma bela tarde sentada no chão falando:

Dá mamã a bu! Dá mamã a bu, Joana!

Que, traduzindo do joanês para o português, ficaria: dá a bola pra mamãe. Mas que, convenhamos, assim perde a metade da graça.
   



   4.7.07  
O que falta pra eu voltar? Conseguir escrever alguma coisa. É questão de prática, né? Enferrujei. Mas a Joana fez um ano (todo mundo junto: JÁ?!?!) e achei que era uma boa hora pra voltar. Porque estou na fase inevitável de fazer balanços e retrospectivas. E pensar e repensar sobre esse ano, que foi uma coisa louca. Ou melhor, sobre o que eu lembrar. Porque é tão estranho pensar em coisas que aconteceram há um ano, ou até só há seis meses, e parece que foi há um século e ao mesmo tempo parece que foi ontem. Então vou voltando aos poucos. Conforme eu for lembrando de coisas pra falar. E conforme sei-lá-que-músculo que comprime sei-lá-que-nervo causando dor quando eu estou sentada deixar.