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   31.7.03  
E pensar que o Hobsbawm vai estar tão pertinho...
   



   30.7.03  
- Acho que não vai dar pra ir ao show na sexta...
- Tá maluco??? Porque?
- Porque tem a missa de formatura da minha prima.
- HAHAHAHA.
- Tô falando sério.
- Jura?
- Juro.
- ... (cara de "você não acha que eu vou deixar de ir ao show para ir à missa de formatura da sua prima que eu só vi duas vezes na vida").
- ... (cara de "tudo bem, vou sozinho, sou um pobre coitado")
- ... (cara de "pqp, não faça essa cara de sou um pobre coitado")
- É brincadeira!! hahaha


Que tipo de humor é esse?
   


 
Acabo de saber que amanhã tenho que ir ao Barrashopping. Logo ali no fim do mundo. Só não reclamo porque vou resolver um problemão com essa viagem.

Além disso, nada vai conseguir me deixar de mau-humor hoje, porque recebi notícias excelentes da minha mãe. Se eu disser que estou eufórica, é pouco. Tô com vontade de sair gritando e dando piruetas. Mas vou me controlar porque não quero perder o emprego. ;)
   



   29.7.03  
Eu devia estar dormindo, eu sei. Eu sei. Como se fosse fácil.
Ô semaninha complicada, a que passou. Complicada, mas não ruim. Intensa demais talvez. Choro, riso, mais choro, gargalhadas. Sinceramente, eu não sei como as pessoas me aguentam. (quem disse que elas aguentam? hahaha)

Tão brilhante a minha idéia de assistir novamente As Horas. Serviu pra perceber que o filme não é tão bom, mas quem se importa? Não é o filme mesmo que está em questão. Serviu também pra remexer tudo que eu tento deixar bem quietinho, até me boicotando e faltando à terapia. É que chorar cansa.

Mas nada pior do que querer chorar e não poder, não se esqueça. O médico falando e a gente mexendo a cabeça, sim senhor, pode deixar, farei tudo que seu mestre mandar, mas eu preciso ir embora agora porque eu preciso chorar, tá vendo meus olhos, vamos acabar com isso que eu quero ir pra casa me enrolar no cobertor e comer croissants e vegetar, dá licença.

Eu realmente merecia uma segunda-feira calma e tudo-dá-certo como hoje, com direito a tempo fechado (quem quiser calor que espere o verão!), pouco trabalho, passeio em livrarias e compras de supermercado já devidamente providenciadas quando eu cheguei em casa.

E ainda tem Paulinho da Viola no cinema, semana que vem recomeça o francês (já!?) e sexta-feira, finalmente, show dos Los Hermanos. Deixa eu brincar de ser feliz.
   



   25.7.03  
O tratamento da minha mãe tava indo tão bem... e agora ela terá que interromper, e ainda tomar um outro remédio, porque os leucócitos dela estão num nível alarmantemente baixo. Não queria colocar isso aqui, fico triste demais, tenho até vontade de chorar enquanto escrevo, mas preciso escrever pra desabafar. Pronto.

Update: MUITO OBRIGADA a todos que escreveram desejando sorte e me dando força. Vocês não imaginam a diferença que isso faz.
   


 
É realmente incrível que eu ainda não tenha morrido de tédio.
   



   24.7.03  
Eu não disse que ir ao médico nunca é uma coisa simples? Só é simples pras pessoas que não descobrem em cima da hora que a carteirinha do plano de saúde está vencida, e a única pessoa que poderia saber onde está a nova está na rua sem celular. Por um milagre outra pessoa sabia, só por acidente, só porque arrumando a estante no fim de semana achou minha carteira novinha jogada no meio das tralhas, e eu precisei sair correndo pra ir buscá-la antes da consulta, e torcer pro ônibus passar rápido (não passou), mas antes precisei achar a chave da casa da minha mãe - que tá fora do meu chaveiro desde que, enfim, vamos pular essa parte - e perdi um bom tempo com isso inutilmente, porque quando cheguei lá tinha gente em casa, era dia da faxineira nova e ninguém lembrou de me avisar, aí foi só explicar pra faxineira quem eu era, desarrumar todas as gavetas da minha irmã, conter os instintos suicidas da gata, achar a bendita carteira, lavar o suor do rosto e sair correndo pra pegar outro ônibus.

Isso porque eu me planejei pra sair mais cedo, porque gosto de chegar com calma nas consultas, e ainda iria almoçar no caminho. No final, tive que pular essa parte.

Aí o médico me examina e começa a falar: "isso não é...".

...nada! Ele vai dizer que não é nada e eu vou quebrar esse consultório! Depois do que eu passei pra chegar aqui, é bom que seja alguma coisa! Eu não almocei! Não se atreva a dizer que não é nada!

"...não é o que você está pensando."

Pelo menos era alguma coisa. Só não sei o que. Amanhã tem outro médico. E uns duzentos mil exames pra fazer. Ah, como eu adoro essas coisas.
   



   23.7.03  
no metrô

- Eu não gosto muito de ônibus. Prefiro o metrô.
- É... é mais rápido, né?
- Não é por isso. É porque no ônibus eu me sinto mal, eu não gosto de ônibus, não gosto de coisas fechadas, gosto de ar-livre, gosto de andar ao ar-livre.
- Mas aqui é tudo fechado.
- É!
- E...???
- E o que?
- Nada não.

Não vou discutir, né?
   


 
No elevador

- Tá saindo pro serviço? (chamar trabalho de "serviço" é tão... tão nem-sei-o-que!)
- Pois é.
- Ah, que maravilha.
- É...
- Você pega o padre Marcelo?
- Ahn?
- Você pega a oração do padre Marcelo? Se você sai essa hora pro serviço, dá tempo.
- Ah, sim, não pego não.
- Você não é católica?
- Não.
- Ah, você é crente!
- Também não.
- Porque crente também pega a oração. Crente também pode. Porque a oração do padre Marcelo...

Térreo. Enfim.
   



   21.7.03  
De repente o mundo se dividiu entre as pessoas que não conseguem parar de escutar Ventura e as que nunca ouviram falar no disco (falar "disco" entrega a idade?)
   


 
Mas vamos falar de coisas boas? Pois eu comi feito uma vaca hoje. :)
Ah, vai dizer que isso não é bom?
   


 
Nunca, eu disse nun-ca, tentem descobrir sozinhos as possíveis causas dos seus sintomas, a não ser que você não veja problemas eu nunca mais dormir e ficar paranóica com as doenças que você pode ter. Se eu fosse uma pessoa normal, simplesmente marcaria uma consulta, chegaria para o médico e diria o que está acontecendo, uns exames de praxe e voilá, um diagnóstico e um tratamento eficaz. Mas marcar uma consulta médica é muito mais complicado do que vocês imaginam quando estamos falando de uma pessoa... bem, de uma pessoa como eu.

Coitada da Cris, que precisa fazer consultas virtuais - um exame à distância, via ICQ, imaginem a facilidade - e ainda tem que escutar que eu não gosto de médicos, porque sim, eu tive a cara de pau de falar isso, sou ou não sou uma flor de pessoa, um exemplo de delicadeza e conveniência? Pelo menos descobri o suposto nome científico da coisa (suposto, claro, que ela não é adivinha, e nem viu a coisa - "a coisa" é ótimo, só vou chamar assim agora), e mais algumas possíveis causas, todas elas nada agradáveis. Apesar disso, me acalmei.

E, claro, vou procurar um médico ao vivo e a cores, porque minha médica virtual me obrigou, digo, me aconselhou. ;)
   



   18.7.03  
Pobre de mim, que não tenho companhia pra ir ao Anima Mundi. :/

Mas ontem eu finalmente consegui assistir "Procurando Nemo".
   


 
"Eu tenho uma novidade pra te contar, mas só posso falar na segunda-feira."

Quem me diz uma coisa dessa só pode estar querendo me matar. Se só pode contar na segunda-feira, não falasse nada agora, ora! Odeio suspense. É claro que torrei tanto a paciência do dono da novidade que ele já me contou. Ou ele achou que eu ficaria quatro dias me remoendo de curiosidade? Tolinho.
   



   17.7.03  
Paramos na vitrine da H. Stern, naquele papo besta de "quando eu for rico vou comprar esse aqui ó", e vocês que estão lendo isso devem achar que eu não tenho mais o que fazer, mas eu juro que tenho. E nem é verdade que eu vá comprar alguma coisa ali quando for rica, porque eu não gosto de jóias. Mas o negócio é que a gente estava lá, olhando relógios, e alguns até eram bonitinhos, mas se custassem um décimo do que custam eu ainda acharia muito caro. Eu já acho absurdo alguém pagar dezenove mil reais num carro, imagina num relógio, que nem era essa maravilha toda.

Pra minha surpresa, apareceu uma vendedora toda sorridente que nos cumprimentou com muita simpatia, como se fossemos clientes em potencial. A simpatia pareceu realmente sincera, e eu imaginei que ela devia ser muito bem treinada para tratar bem os clientes - qualquer cliente, o que é muito raro, porque nesse tipo de loja meu all-star sujo não costuma ser bem recebido. É claro que há uma chance dela realmente ter imaginado que nós poderíamos comprar algo ali. Segundo o Daniel, ela pensou que nós éramos "ricos excêntricos".

Já tô até pensando em voltar pra umas comprinhas qualquer dia.
   



   16.7.03  
Eu devia estar dormindo, eu sei, mas o Tom Wolfe me enfeitiçou.

Só pra aproveitar o post: já que os colunistas do Globo agora têm blog, bem que a Ana Cristina Reis podia se animar, né?
   



   15.7.03  
Garota-Enxaqueca no Anima Mundi

Tem filmes que a gente vê e pensa "essa história dava no máximo um curta-metragem". Pior é quando um curta consegue ser cansativo e repetitivo. Tem história que não rende nem um curta. E os imbecis gargalham escandalosamente a cada repetição da mesma piada. Mas tudo isso fica insignificante quando tem um velho comendo amendoim e estalando a língua de meio em meio segundo ao seu lado.
   



   14.7.03  
Você sabia?

A História do Biscoito Globo, segundo o Vicente:
"sabe porque eles começaram a fazer o biscoito? Porque a padaria era famosa por causa dos quindins e eles não tinham o que fazer com as claras. Como pudim de clara nao vendia e estragava muito rapido, eles começaram a assar biscoito de polvilho, porque polvilho é mais barato que farinha e o biscoito dura muito."
   


 
Porque "The Believer" foi traduzido para "Tolerância Zero", dando a falsa impressão de que é um filme sobre intolerância? Quem traduz os títulos não vê os filmes?
   



   13.7.03  
Desculpaí quem tá reclamando do frio, mas se vocês também tivessem uma jaqueta de couro virgem, esperando há um ano pra ser usada, estariam tão felizes quanto eu. Finalmente ela saiu do armário, embora tenha ficado pouco tempo no meu corpo, já que sua estréia se deu numa festa com um conjunto de forró que tinha como vocalista o porteiro zé. Em um dia normal, eu estaria fazendo um post garota-enxaqueca, afinal era uma festa com conjunto de forró, imaginem o inferno. Mas ontem eu estava tão bem-humorada que resolvi me divertir, e apesar de não gostar (e não saber) dançar, ensaiei uns passos da minha coreografia do cabra-da-peste-arretado e do malandro-aproveitador. Infelizmente, a coreografia da nêga-maluca foi abortada por uma pessoa sensata que nos lembrou: vocês não estão em casa.

Mas eu estava falando sobre o frio, né? Frio do Rio, vocês entendam, não é neve nem nada, mas é o máximo que a gente consegue por aqui, e ó, tá bom demais. Por mim, pode continuar assim.
   



   10.7.03  
O meu descompasso com o mundo chega a ser cômico de tão grande. Não consigo acertar o passo com ele. Já tentei me pôr a par do mundo, e ficou apenas engraçado: uma de minhas pernas sempre curta demais. O paradoxo é que minha condição de manca é também alegre porque faz parte dessa condição. Mas se me torno séria e quero andar certo com o mundo, então me estraçalho e me espanto. Mesmo então, de repente, rio de um riso amargo que só não é um mal porque é de minha condição. A condição não se cura, mas o medo da condição é curável.

Clarice Lispector, pra variar. Ela só esqueceu de dizer como. Terei que descobrir sozinha?

   


 
Infelizmente, eu não tenho tanto talento. Mas ele fala por mim. Vai saber o que eu penso.
   


 
Quando eu estava no Jardim de Infância, uma das maiores alegrias dos alunos era quando, depois da aula, a mãe deixava que eles tomassem "laranjinha" e "uvinha". Eram umas garrafinhas de plástico com "suco" de laranja e uva que vendia na porta das escolas e na praia e que as crianças adoravam e os adultos diziam que era feito com água suja. Os mais terroristas diziam que era com água suja e papel crepom, pra dar o colorido. Podia ser água suja, mas laranjinha geladinha era uma delícia. Tanto que a primeira coisa que eu faria quando virasse adulta seria tomar quantas laranjinhas eu quisesse, nem que morresse intoxicada. Mas quando eu finalmente virei adulta (virei?), não existia mais laranjinha. Que triste.

Só para os mais novinhos sentirem o que era o desejo pelos tais suquinhos: conheço uma pessoa que fez um desenho de presente pra mãe e escreveu uma mensagem toda carinhosa assim ó: "mamãe, eu te amo. Você é o meu amor. Mãe, por favor, compra uvinha pra mim!"
   


 
Descobri uma ótima estratégia para estimular a leitura: os marcadores de livro da Marina. Vai dizer que você não ficaria ansiosa para abrir um livro sabendo que lá dentro tem uma foto do Joaquin Phoenix? ;)

(Obrigada, Ma)
   



   8.7.03  
Tá certo que eu não tava esperando ser atendida pela Débora Bloch, nem queria que me servissem cafezinho, essas coisas todas que só servem pra enganar os trouxas que assistem comerciais na televisão. Porque eu, enquanto não-cliente Unibanco (como eles fazem questão de frisar), saí do banco me sentido a própria hiena. Oh, vida, ó céus, e se um raio cair na minha cabeça? E se eu só tiver uma conta-salário?

Porque ter uma conta-salário no Unibanco é quase como pertencer à casta indiana mais baixa, o gerente disfarça mas você percebe que ele evita a proximidade, não pode tocar em pessoas impuras. Na hora que ele precisa pegar no seu cartão só falta colocar uma luva. Pobreza é contagioso, vocês sabem. Com toda simpatia que Deus lhe deu, ele me coloca no meu lugar: isso aqui não significa nada! Você não é cliente Unibanco. "Isso" é o meu cartão de pagamento eletrônico, quer dizer, pra mim significa muito. E eu não posso sacar meu salário, por causa de um problema que não fui eu que causei, mas ao que parece não foi o banco também, já que eles nem se mexem pra tentar resolvê-lo. O máximo que eu consegui descobri é que isso é "muito estranho". Estranho, só isso, ponto final, e agora dá licença que a gente tem que servir cafezinho pro filho do Piquet.
   



   7.7.03  
Estou bem-mal-ótima-péssima-feliz-triste-animada-cansada-alegre-irritada-com vontade de chorar. E antes que você leia esse post inteiro, já terei acrescentado mais uns 3 adjetivos aí.

E eu sei que esse blog está ficando um saco, um muro das lamentações. Mas tenham paciência. Não dá pro blog ficar legal enquanto eu estiver chata. Estou passando por mudanças, tomando decisões importantes e definindo, finalmente, as prioridades da minha vida. Isso cansa. Mas passa. Tem que passar, senão eu enlouqueço.

Caso alguém esteja interessado, a faculdade não é mais uma prioridade. E meu computador está no médico.

Pra terminar: minha cara saiu numa foto no Globo de hoje. Descubram sozinhos. Se tiverem lupa, melhor. E o próximo que perguntar "já viu que você saiu no jornal?" leva um tiro. Ou ganha um sorriso, vai depender do meu humor. Eu não arriscaria.
   



   5.7.03  
Depois dessa revoltinha aí debaixo, vocês devem estar achando que eu sou uma imbecil que chora por causa de dinheiro. Não sou. Quer dizer, posso até ser uma imbecil, mas não tanto assim. O real motivo do meu choro não foi exatamente o meu saldo bancário. Foi algo relacionado a ele, claro, mas não tão diretamente, e nem vou tentar explicar isso aqui.

E se eu não começar a escrever a bosta do trabalho AGORA, posso desistir da faculdade de vez. Eu me engano dizendo que só não desisto por medo da decepção que vou causar às pessoas que acreditam em mim, quando na verdade eu é que nunca mais terei coragem de me encarar se fraquejar mais uma vez. Por outro lado, pra que eu faço tanta questão de terminar essa porcaria (aqui vocês finjam que tem um ponto de interrogação, porque deu tilt no teclado). Pra que (idem)
   


 
Bem que já tinham me dito que a gente só deve consultar o saldo bancário quando estiver maravilhosamente bem, naqueles dias lindos que nada pode estragar. Não levei a sério e o resultado foi que eu tive que me controlar pra não começar a chorar no banco mesmo. Ainda tive que ir pra faculdade e me segurar durante horas. Mas assim que cheguei em casa, desabei. Só me acalmei depois que me convenceram que eu não ia morrer de fome nem precisar morar na rua, como eu já estava quase imaginando. Cheguei a me sentir ridícula por me descontrolar tanto.

Mas pelo menos agora eu caí na real (é, eu demoro) e já aceitei que meus sonhos nunca passarão de sonhos, e antes que alguém resolva dizer que a gente não pode deixar de sonhar nunca e blábláblá, digo logo que pode sim. De hoje em diante serei uma pessoa pragmática e realista. Não tiro mais meus pés do chão e cortarei todos os meus devaneios pela raiz. Eu não tenho mais idade, saúde nem estrutura emocional para outro "choque de realidade" desse.

E esse é o tipo de post que eu nunca publico. Escrevo, desabafo, e apago. Mas já assassinei tantos posts hoje, que esse vai pro ar assim mesmo.
   



   4.7.03  
Até eu arrumar um servidor pra hospedar minhas imagens, esse blog vai ficar feio assim, sem a minha bonequinha que deveria estar aí do lado, apresentando o Bocozices. :(
   



   3.7.03  
Tô gripada. :/
A faxineira errou e veio aqui pra casa, mas hoje era a semana-não. E era a semana-sim da minha mãe. Despachei ela pra lá, mas já me arrependi. Mesmo com a casa limpa e arrumada, devia ter pedido pra ela ficar. Pelo menos eu teria suco fresco e arroz quentinho pro almoço. Depois ela podia passar a tarde me contando todas as notícias e fofocas que só ela sabe. Aposto que eu ficaria boa rapidinho.
   


 
A gata destrói os móveis, come as plantas, derruba tudo que aparecer pela frente, monopoliza o sofá e brinca com o saco de areia espalhando tudo pelo chão. Minha mãe grita, meu irmão reclama, a faxineira ri, minha irmã nem se abala e meu pai acha tudo lindo e diz que a gata é muito esperta!. E ainda quer me convencer que não vai mimar os netos.
   



   1.7.03  



Já coletei muito mais material para o meu trabalho sobre o "acid rock" e os "acid tests" (can you pass the acid test? hohoho) do que imaginava que fosse conseguir. Nem sei por onde começar a escrever. Mas eu tenho mais do que eu esperava mas ainda tenho muito pouco perto do que eu quero. Quanto mais coisas eu descubro, mas eu quero procurar. Entrego o trabalho na segunda-feira. Mas essa pesquisa não vai acabar tão cedo.