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29.7.03
Eu devia estar dormindo, eu sei. Eu sei. Como se fosse fácil.
Ô semaninha complicada, a que passou. Complicada, mas não ruim. Intensa demais talvez. Choro, riso, mais choro, gargalhadas. Sinceramente, eu não sei como as pessoas me aguentam. (quem disse que elas aguentam? hahaha)
Tão brilhante a minha idéia de assistir novamente As Horas. Serviu pra perceber que o filme não é tão bom, mas quem se importa? Não é o filme mesmo que está em questão. Serviu também pra remexer tudo que eu tento deixar bem quietinho, até me boicotando e faltando à terapia. É que chorar cansa.
Mas nada pior do que querer chorar e não poder, não se esqueça. O médico falando e a gente mexendo a cabeça, sim senhor, pode deixar, farei tudo que seu mestre mandar, mas eu preciso ir embora agora porque eu preciso chorar, tá vendo meus olhos, vamos acabar com isso que eu quero ir pra casa me enrolar no cobertor e comer croissants e vegetar, dá licença.
Eu realmente merecia uma segunda-feira calma e tudo-dá-certo como hoje, com direito a tempo fechado (quem quiser calor que espere o verão!), pouco trabalho, passeio em livrarias e compras de supermercado já devidamente providenciadas quando eu cheguei em casa.
E ainda tem Paulinho da Viola no cinema, semana que vem recomeça o francês (já!?) e sexta-feira, finalmente, show dos Los Hermanos. Deixa eu brincar de ser feliz.
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