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17.7.03
Paramos na vitrine da H. Stern, naquele papo besta de "quando eu for rico vou comprar esse aqui ó", e vocês que estão lendo isso devem achar que eu não tenho mais o que fazer, mas eu juro que tenho. E nem é verdade que eu vá comprar alguma coisa ali quando for rica, porque eu não gosto de jóias. Mas o negócio é que a gente estava lá, olhando relógios, e alguns até eram bonitinhos, mas se custassem um décimo do que custam eu ainda acharia muito caro. Eu já acho absurdo alguém pagar dezenove mil reais num carro, imagina num relógio, que nem era essa maravilha toda.
Pra minha surpresa, apareceu uma vendedora toda sorridente que nos cumprimentou com muita simpatia, como se fossemos clientes em potencial. A simpatia pareceu realmente sincera, e eu imaginei que ela devia ser muito bem treinada para tratar bem os clientes - qualquer cliente, o que é muito raro, porque nesse tipo de loja meu all-star sujo não costuma ser bem recebido. É claro que há uma chance dela realmente ter imaginado que nós poderíamos comprar algo ali. Segundo o Daniel, ela pensou que nós éramos "ricos excêntricos".
Já tô até pensando em voltar pra umas comprinhas qualquer dia.
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