Fale com ela

bocozices@yahoo.com.br
orkut
Amigos

a feminista
biscoito fino e a massa
bloggete
blowg
branca por cruza
chucrute com salsicha
coleguinhas, uni-vos!
diferente diverso
diario de lisboa
drops da fal
duas fridas
fofysland
gioconda
gulinia
hunny bunny
interludio
lixomania
mau humor
meio bossa nova
menina do didentro
montanha russa
mothern
mudando de assunto
naked if i want to
num dia flores
ornitorrinco
perolas da rainha
poeticalha
ponto de partida
pururuca do brejo
quarto da telinha
quintanares
samba do aviao
sindrome de estocolmo
tempo imaginario
terapia zero
the chatterbox
the k word
tudo pode acontecer
uh, baby!!
uia!
uma dama não comenta
velho do farol
viaje na viagem

 

Motherns

alessandra
ana
barbara
bianca
claudia
claudia medeiros
chris
daniela
dani k
denise
dinha
flavia
greice
isa
leticia
nalu
rose
tati perolada
renata

 

Carioquinhas

marcia
nana

 



Arquivos

jun/2002-mai/2003
junho 2003 julho 2003 agosto 2003 setembro 2003 outubro 2003 novembro 2003 dezembro 2003 janeiro 2004 fevereiro 2004 março 2004 abril 2004 maio 2004 junho 2004 julho 2004 agosto 2004 setembro 2004 outubro 2004 novembro 2004 dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 maio 2005 junho 2005 julho 2005 agosto 2005 setembro 2005 outubro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 janeiro 2006 fevereiro 2006 março 2006 abril 2006 maio 2006 junho 2006 julho 2006 agosto 2006 setembro 2006 outubro 2006 novembro 2006 dezembro 2006 janeiro 2007 fevereiro 2007 março 2007 abril 2007 julho 2007 agosto 2007 setembro 2007 outubro 2007 novembro 2007 dezembro 2007 janeiro 2008 fevereiro 2008 abril 2008 julho 2008



Powered by Blogger




   29.8.03  
Sempre odiei trabalho de grupo. Desde a época da escola, sempre brigava com o grupo todo e fazia meu trabalho sozinha. Criava confusão com os professores que não permitiam que o trabalho fosse individual, porque aqueles argumentos de "trabalho em equipe" nunca me enganaram, trabalho em equipe significa um palhaço levando cinco ou mais malandros nas costas. Também nunca aceitei o caminho mais fácil, de ser uma das malandras porque não coloco meu nome em trabalho que eu sei que ficaria melhor se tivesse sido feito por mim. Na faculdade, o negócio melhorou. As pessoas não eram tão burras, e sempre tinha aquelas em quem eu confiava pra assinar meu nome sem nem ler o que ela tinha escrito.

Mas continuo odiando ter que trabalhar "em equipe". Odeio ver meus planejamentos indo por água abaixo por causa da atitude anti-profissional dos outros. Me sinto uma idiota por ter que trabalhar até muito mais tarde do que seria necessário por causa do atraso dos outros. E tenho certeza de que sou uma imbecil quando vejo esses "outros" se dando bem e subindo na vida.

Na verdade, me entristeço quando passo os dias realizando tarefas muito aquém das minhas capacidades, fazendo trabalho que não é meu e consertando os erros dos outros, que não descem do palco e aceitam os louros com a maior cara-de-pau. Fico mais triste ainda quando penso que aceito quase naturalmente ir dormir todo dia com esse sentimento de frutração, sem fazer nada pra mudar. Isso quando eu consigo dormir. Me impressiono com a facilidade com que abandonei meus sonhos e as atividades em que eu realmente era boa e reconhecida. Gosto de pensar que não tenho outra opção, pois tenho responsabilidades e contas a pagar e não posso simplesmente largar tudo como uma adolescente rebelde. E é verdade.

Mas também sei que no fundo, bem no fundo, tem um pouco de covardia. Um muito, pra ser mais honesta. E, no final das contas, é isso que me incomoda.