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24.11.03
Depois de um bom tempo empacada, a fila de livros finalmente voltou a andar. Essa semana já foram "As catilinárias" (da Amélie Nothomb, me decepcionou muito) e "1933 foi um ano ruim" (muito bom). Ontem eu ia começar - enfim! - "A Fogueira das Vaidades", que estou pra ler desde que descobri tardiamente que Tom Wolfe é genial, mas resolvi dar uma folheada no livro que tinha comprado na banca de jornal aqui da frente - "Notícias de um Sequestro", Gabriel Garcia Marquez, dez reais - li as primeiras páginas e não consegui mais parar. E lá se foi "A Fogueira das Vaidades" pra fila novamente.
Vi hoje uma matéria sobre "O meu pé de laranja lima", que está chegando à centésima edição. Li esse livro há séculos (e quem não leu?), quando era criança, e acho que foi o livro que mais me fez chorar. É dramalhão? Deve ser. Mas é inesquecível. E a cena da distribuição de presentes de natal no Cassino Bangu, que me obrigou a interromper a leitura porque não dava pra enxergar com tanta lágrima nos olhos, entraria em qualquer lista de passagens literárias que mais me marcaram. Lista essa que não existirá, para alívio de vocês.
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