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27.9.04
Se eu não estivesse tão, mas tão cansada, eu ia falar dos filmes do Festival. Mas nesse momento eu sou praticamente um zumbi. Cansada é pouco. É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que eu não consigo assimilar. Coisas boas e ruins. Uma montanha-russa emocional que me faz passar das gargalhadas e diversões para a preocupação e choro contido o tempo todo. Não é tpm, nem depressão, nem nada do gênero. São as tais coisas boas e ruins. É apenas a vida, afinal.
(sem falar que andei uns dez quilômetros hoje, e se você acha que isso aí não é nada é porque você realmente não tem noção do que uma caminhada no sol pode fazer com as pernas de uma pessoa sedentária.)
Vou dormir, porque é tudo que eu preciso agora. Como vocês podem perceber, esse foi apenas mais um post para dizer que hoje não tem post. ;)
22.9.04
Quando começa o Festival, a gente percebe que o que separa o inferno do paraíso é a quantidade de tempo e dinheiro disponível que você tem.
- Que filme é esse aqui na sua lista? A pequena Lili. É bom?
- É com a Ludivine Sagnier.
- Mas é bom?
- É com a Ludivine Sagnier.
Isso não basta? Por pior que seja, sempre tem a Ludivine na tela. Alguém espera mais do que isso de um filme, afinal?
É mais ou menos como perguntar se um filme com o Gael ou o Joaquin é bom. É uma pergunta que simplesmente não cabe (se bem que eu não vi "o crime do padre amaro", Joaquin tá ganhando porque até "Dogma do amor" eu encarei).
Se for bom, ótimo. Se não for, quem realmente se importa?
17.9.04
Ela reclama que eu não falo no blog sobre os filmes que eu vejo. (o que não a impede de até sonhar em vir ao Rio pra ir ao cinema). Mas é verdade que eu não falo muito mesmo sobre os filmes. Nem sobre os livros que leio. Ou os shows que assisto. Eu não falo sobre nada, vamos ser francos. Olha a data do último post. Esse blog é mesmo uma vergonha.
Se eu não sei escrever sobre os filmes, comentar os livros é pior ainda. E olha que tenho lido muito nos últimos meses. Nos últimos, hmmm, 720 meses. Queria conseguir comentar e resumir os livros como ela. Mas eu não consigo. O que é estranho, porque quando eu gosto muito de um livro, eu quero que todo mundo leia. Eu só dou livros de presente, por exemplo. Mas não é nada disso que eu quero falar. E é por isso eu ultimamente tenho escrito tão pouco aqui: porque sempre me perco, começo a divagar, o post fica enorme e sem sentido, eu deleto e deixo pra outro dia.
O que eu queria falar mesmo era da minha felicidade quando li isso. Porque eu não me conformava por nunca ter conseguido convencer ninguém a ler Tom Wolfe. Ninguém. Nem a minha própria irmã! Mas finalmente eu consegui. Também, não tive dó nem piedade e mandei logo "O teste do ácido do refresco elétrico". Golpe baixo. E nem mandei, fui lá e levei pessoalmente. Pra não ter desculpa. E agora finalmente, já tenho com quem compartilhar o que senti quando li esse livro. Porque às vezes a gente precisa compartilhar isso. Mesmo que não seja com palavras. Mesmo que seja só pra falar uau! e saber que alguém está entendendo exatamente o que você quer dizer.
7.9.04
Uma digital, duas irmãs, e uma mãe que não joga nada fora
Parte 1: vitrooooola
Dá uma bitoquinha, meu iaiá, meu ioiô!
Minha polaina era a mais bonita da academia!
Som na caixa, DJ!
(participação especial: Nanda. E se você até hoje não entendeu o que significa gulinia, imagine o que foi tirar essas fotos. Gulinia pura!)
4.9.04
Alguém de Porto Alegre?
Não sei se alguém de Porto Alegre lê isso aqui, mas não custa tentar. E mesmo que você não seja de Porto Alegre, quem sabe não conhece alguém que possa ajudar?
O avô primo da Maritza teve que fazer uma cirurgia de emergência no intestino, e apesar de estar se recuperando bem, ainda precisa receber muitas plaquetas, por isso a família está em busca de doadores de sangue (de qualquer tipo sanguíneo).
Se você quiser e puder ajudar, é só ir ao Banco de Sangue do Hospital São Lucas da PUC, na Av. Ipiranga, 6690/2º andar, de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h30 e fazer a doação para Fernando Pedrosa Rumi. É importante indicar o nome dele no momento da doação.
As restrições para doação vocês podem ver lá na Maritza. São muitas, realmente, e até por isso mesmo se você estiver apto, seria muito bom ajudar.
(Maritza, querida, um beijo pra você e pro seu avô. Eu, daqui, faço a única coisa que posso fazer, que é torcer por vocês.)
1.9.04
 
"Tudo que se faz na terra, se coloca Deus no meio
Deus já deve estar de saco cheio"
Eu sei que a Baby Consuelo sempre foi meio sem noção. Aquele negócio de rá e tudo mais. Sempre achei um saco e uma palhaçada. Mas só entendi a que ponto as coisas podem chegar quando ela começou a cantar "menino do rio" mudando a letra para encaixar citações religiosas. "Menino do rio, calor que provoca arrepio, jesus cristo tatuado no braço". Pra não falar da música da Emília, lembram? Emília, emília, emília! Ela aproveita o ritmo e grita "jesus cristo! aleluia! emília, emília, emília, jesus cristo, aleluia!".
Não quero discutir a crença de ninguém. Até porque não quero ninguém se metendo na minha. E não é da Baby que estou falando. Nem sei se quem mora em locais onde não se estimula o ensino do criacionismo nas escolas públicas vai entender esse sentimento de saturação. Mas esse negócio de meter Deus, Jesus, aleluia irmãos em tudo já passou do limite. Deus eu não sei, mas eu já estou de saco cheio.
(Eu vi a Baby cantando no Caixa Preta. É, o programa da Preta Gil. Se ainda restava alguma dúvida de que eu realmente não tenho um pingo de dignidade. Caixa Preta é mais ou menos o que este blog se tornou nos últimos tempos: apenas um veículo para a dona repetir de cinco em cinco minutos como ela é bonita e gostosa. A única diferença é que, no caso do blog, é tudo verdade. hohoho)
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