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24.12.05
Se eu começar outro post com "ainda sem água" vocês vão me achar repetitiva. Mas o que eu posso fazer? Reclamem com a cedae.
Pior que a falta de água... não, não, aí já é exagero... mas quase tão ruim quanto a falta de água e o calor infernal são os alarmes falsos. Porque de vez em quando o porteiro vai lá e abre a tampa da cisterna e fica olhando. E eu, quando ouço, corro pra janela pra saber e é alarme falso. Só não entendi ainda o que o porteiro tanto olha na cisterna. Porque ele não abre, olha e fecha. Ele fica com ela aberta horas, super concentrado olhando lá pra dentro. Tenho até medo de perguntar. Enfim, o negócio é que tem esses alarmes falsos o dia inteiro e é enlouquecedor. Porque eu sempre tenho esperança, né? Uma hora o porteiro até começou a gritar aleluia! aleluia! Juro. Quase chorei de emoção. Mas, claro, era outro alarme falso.
Minha decisão pra 2006 é comprar mais baldes. Só tenho três. Vou comprar pelo menos mais uns dez.
Eu queria falar de outras coisas. Mas estou mesmo obcecada com essa coisa de falta d'água. Queria falar, por exemplo, do gasista que eu indiquei pro meu pai. Era pra fazer um serviço num bairro onde ele normalmente não atendia, aí meu pai deu carona pra ele até lá. E no caminho, foram batendo papo. E meu pai descobriu que o cara, além de gasista, é também diácono. E professor de filosofia pro ensino médio. E ano que vem começa um mestrado na puc. Eu fiquei encantada com essa história. Muito mesmo. Ainda mais porque o problema do gás era maior do que todos imaginavam e ele não poderia resolver. Aí indicou outra firma. E na hora da despedida se ofereceu pra emprestar um fogãozinho com bujão que ele tem, "pra quebrar o galho no natal, pelo menos". Eu sei que não é nada demais. Mas eu adorei mesmo essa história. E achei tão natalina.
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