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   1.5.06  
A gente tem que falar alguma coisa, né? Sobre essa greve de fome do Garotinho. Mas, sinceramente? Você quer que eu fale o que? Aqui em casa a gente está desde ontem discutindo isso. Não só a greve em si. Nem só a família garotinho. Mas a campanha e seus desdobramentos e tal. E essas coisas que costumamos chamar de política. E que conclusão eu posso oferecer em pleno feriado? Que descobri a vantagem de não ser mais católica. A gente se livra da culpa. Não precisa mais se preocupar com vaga no céu. E pode torcer tranquilamente pro garotinho morrer de fome de uma vez. Levando a mulher junto. E a filhinha aprendiz também. Eu não tenho palavras para descrever o que eu sinto por essa casal. É mais que ódio. É nojo mesmo. E vai além de discordâncias políticas. Entra por um lado pessoal também. Pela humilhação e escárnio desse governo com os doentes crônicos como a minha mãe que precisam entrar na justiça para conseguir que o Estado forneça os remédios que precisam pra viver. Decisões judiciais em cima de decisões judiciais que o casal feliz não cumpria. Pacientes que precisam de repouso tendo que ficar em pé em filas quando finalmente os remédios eram liberados. Etc. Daí que é difícil separar as coisas. E, neste caso, eu nem tento. Morrer de fome pro garotinho, pra mim, é pouco.

Mas aí criaremos outro problema. Fico só imaginando. As caravanas saindo de Campos com velas acesas para a vigília do mártir. Socorro.

(Mas tem outra coisa. Que me irrita profundamente. É ter que aturar políticos do quilate de um Rodrigo Maia virando os paladinos da honestidade no país. Como se a gente não soubesse. E a imprensa posando de grande defensora da democracia e fazendo denúncias "pelo bem do país". E pessoas supostamente inteligentes engolindo esse discurso também. Puta que pariu, hein? Morram todos. Todos. Vai faltar bala no meu paredão.)