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25.6.06
Se alguém me falasse em fazer repouso há um ano atrás eu daria pulinhos de alegria. É tudo que a gente quer, né? Desculpa pra ficar sem fazer nada. Mas quando é pra valer, é diferente. É bom nos primeiros quinze minutos. Depois simplesmente enche o saco. E a gente só faz porque sabe que é realmente necessário e tal. Porque ficar postando no blog, por exemplo, não é repouso. Tem que ficar deitada. De lado. Daí que eu não consigo nem ler jornal nessa posição. E fico só vendo televisão mesmo. Ou fingindo que vejo. Porque eu sempre durmo no meio dos jogos. Já que à noite, é impossível, com a festa que a Joana faz na minha barriga.
(Por conta do tal repouso, perdi uma festa de aniversário ontem. Da filha da minha prima. Festinha de criança. Com todos aqueles quitutes que a gente bem sabe que tem em festa de criança. A sorte é que ela se sensibilizou e mandou bolo, doces e balas pela minha mãe. Que disse que ela queria mandar mais, mas ela ficou com vergonha de trazer. Veja só se é hora de ter vergonha. Mas o que veio já é suficiente pra fazer uma festinha. Vou me acabar. Tem até pirulito e algodão-doce.)
E tem outras coisas pra me preocupar. Nada grave. Mas que transformam o "relaxa e não pensa mais em nada" numa ilusão.
Além disso, ainda tenho esse trabalho pra entregar também. Estou dispensada das aulas, mas não de fazer os trabalhos. Aí fico mandando email pra secretaria do curso. Me fazendo de vítima e tudo mais. Dramatizando. Na esperança de que eles digam "ok, você está dispensada do último trabalho". Que nada. Ninguém tem coração. E o prazo pra entrega era ontem. Eu achei que um dia a mais não faria diferença, e mudei o meu prazo pra hoje. Agora só falta terminar. Como se eu fosse conseguir. Até parece que estou interessada nos serviços de informação da ditadura militar. Levanto de dois em dois minutos pra olhar a cortina do quarto da Joana que foi instalada hoje. Isso sim é algo que merece uma resenha.
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