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27.9.06
Alguém tem que avisar aos candidatos ao governo estadual que o Rio é pequeno, mas nem tanto. Porque a gente fica com a impressão de que além da capital, só tem baixada e são gonçalo. O Crivella começou o debate agradecendo a Deus pela oportunidade de participar da festa da democracia. A partir daí, não consegui escutar mais nada do que ele falou. Fiquei com "festa da democracia" ecoando no meu ouvido o debate inteiro. Mas quando a gente acha que ninguém vai ser capaz de clichê maior, o Eduardo Paes me sai com um "nem Freud explica" ao fazer uma pergunta pro Vladimir. E ainda fala rindo como se tivesse acabado de inventar essa piada. Achando mesmo muito engraçado. Haja vergonha alheia. Eu achei que a Denise Frossard se sairia melhor. Mas estava insegura, nervosa, parecia meio perdida. Acho meio patético o Eduardo Paes e o Vladimir defendendo tanto os candidatos dos seus partidos ao governo federal. Como se todo mundo não soubesse a importância que o PSDB e o PT nacional dão ao Rio. Eu sempre fico com a impressão que os líderes do PSDB nem sabem quem é Eduardo Paes. Aliás, quem sabe quem é Eduardo Paes? E o Vladimir então, coitado, é quase mulher de malandro. Tenho que abreviar o post, senão daqui a pouco a Joana me chama e esse post, como tantos outros, fica incompleto e vai pro limbo. Então vamos logo pro melhor momento. Lógico que foi quando o Vladimir disse que o Sérgio Cabral era apoiado pelo Garotinho e disse, ironizando, que não entendia porque ele fazia tanta questão de esconder isso. Sergio Cabral pediu direito de resposta e ganhou. Começou falando "é lamentável que você use este debate para me ofender tanto". Vladimir, lógico, não perdeu a deixa. E quis saber a que ofensa ele se referia. Que não tinha ofendido ninguém. A não ser, é claro, que o Sergio Cabral considerasse uma ofensa ser aliado do Garotinho. A "platéia" foi ao delírio. Os outros candidatos adoraram. E o apresentador ficou nervoso e resolveu falar grosso. "Não vamos admitir manifestações da platéia!" Ui, ui.
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