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30.11.03 48 horas depois: segundo o médico, o corpo está reagindo bem à medicação. Ele não precisava nem falar isso pra gente saber. Pela primeira vez em mais de uma semana, ele estava acordado e conversando, apesar do estado ainda ser grave e a cura da infecção apenas o primeiro passo de um longo e complicado tratamento. Pela primeira vez, saí do hospital aliviada e até feliz. Nos poucos minutos de visita (é só meia hora por dia, e só pode entrar um por vez no quarto), repeti tanto que estava feliz por vê-lo tão melhor que ele chegou a desconfiar que eu estava tentando enganá-lo: "você está exagerando!". Mas, felizmente, eu não estava. 28.11.03 O diagnóstico é de uma infecção sistêmica, contraída no próprio hospital. O prazo de reação do corpo é de 48 horas. Se houver reação, há chances de uma recuperação razoavelmente boa. Se não houver, o caso passa de grave a gravíssimo. O médico informa que a família deve torcer e rezar. 27.11.03 Que história essa de que quem acessa o blog do exterior não vê meu logo nem outras eventuais imagens hospedadas no kit.net? Já tinha ouvido essa história, de que é vetado o acesso de páginas kit.net do exterior (há alguma explicação razoável para isso?), mas nem me lembrava que a bocozinha aí do lado estava lá. As fotos aí de baixo também. Se eu escrever sobre o que está na minha cabeça agora será um post muito triste e, sinceramente, não quero isso. 26.11.03 Verão pra mim tem sido isso: precisar levantar só às 7h30, mas acordadar mais de uma hora antes com dor de cabeça. Isso nos dias em que consigo dormir. E nem sempre é por causa do calor. 25.11.03 Quando eu estou atravessando a rua calmamente e ouço um ronco de motor acelerando, bem forte, e levo um susto achando que o sinal abriu pros carros e olho atônita para o lado e vejo um motorista de ônibus achando muito engraçada a brincadeira de assustar pedestre, é nessas horas que eu entendo porque carregar armas na bolsa é perigoso. 24.11.03 Depois de um bom tempo empacada, a fila de livros finalmente voltou a andar. Essa semana já foram "As catilinárias" (da Amélie Nothomb, me decepcionou muito) e "1933 foi um ano ruim" (muito bom). Ontem eu ia começar - enfim! - "A Fogueira das Vaidades", que estou pra ler desde que descobri tardiamente que Tom Wolfe é genial, mas resolvi dar uma folheada no livro que tinha comprado na banca de jornal aqui da frente - "Notícias de um Sequestro", Gabriel Garcia Marquez, dez reais - li as primeiras páginas e não consegui mais parar. E lá se foi "A Fogueira das Vaidades" pra fila novamente. Divirta-se. 23.11.03 Como se não bastasse sair todo dia do trabalho e dar de cara com a luana piovanni no outdoor, agora nem compras no mercado (tem coisa pior do que gente que chama supermercado de "super"?) eu posso fazer em paz. Porque eles colocam o sorvete em promoção e eu fico toda feliz e escolho um de chocolate e coloco no carrinho e já penso em ir correndo pra casa pra comer e aí viro pro lado e dou de cara com uma propaganda. O produto eu não sei qual era, mas a garota propaganda era a Gisele Bundchen, numa foto quase em tamanho real, toda sorridente. É fácil ser sorridente quando você é a Gisele Bundchen, né? Difícil é ter que encarar aquela foto gigantesca logo depois de comprar um pote de 2 litros de sorvete. 22.11.03 Bolo de coco rápido, fácil e gostoso: 3 ovos, uma lata de leite condensado e 100g de coco ralado. Bate tudo no liquidificador, coloca uma colher de fermento e mistura. Coloca numa forma pequena, com furo no meio, untada e enfarinhada (nunca sei se é assim que escreve). Coloca no forno, não me perguntem por quanto tempo, vai olhando e quando estiver pronto desenforme e coma quente. Ou espere esfriar, se você for dessas pessoas estranhas que esperam bolo esfriar pra comer. O blogger comeu meu post em que eu falava da matéria sobre o tal quarto secreto do Michael Jackson. Tá na primeira página d'O Globo de hoje. Não vou escrever tudo de novo. Leiam sozinhos. A primeira página e a matéria lá dentro. E vejam a diferença que faz um tempo verbal. 21.11.03 Recadinhos Lanche da tarde Marcelo Crivella é candidato à prefeitura do Rio, é isso? Feriado sem computador. Não sei os detalhes técnicos (sou uma vergonha para a classe dos nerds), só que teve algo a ver com o pico de luz de ontem. Pelo menos o calor melhorou. Se você não mora no Rio, não se engane, não ache que não está mais calor. Só não está mais tanto calor. Menos de 40 graus eu já estou comemorando. 19.11.03 No consultório: Passei o dia sonhando com uma casa na beira da praia, rede na varanda, brisa, sombra e água fresca. 17.11.03 E já que estamos falando de Portugal, se vocês não fossem pão-duros e me emprestassem um milhão de euros, eu poderia ser a feliz proprietária do Convento de Santo Agostinho. Cidade dos sonhos, parte 1: Lisboa 16.11.03 Vai pagar quanto? 15.11.03 Achei uma foto minha na praia, aos treze anos, e ia colocar na porta da geladeira como estímulo para recomeçar a dieta. 12.11.03 Onze da noite e já tô morrendo de sono, amanhã cedinho tenho que ir a Campo Grande (quem não é do Rio não tem noção de como é longe) e metade dos meus neurônios derreteram hoje no calor do centro da cidade. 11.11.03 Será que eu fui tão inocente assim ao imaginar que poderia ter um guestmap bonitinho, igual a todo mundo? Vejo nos outros blogs e tudo funciona perfeitamente, as pessoas indicam sua localização, seus nomes e deixam um recado. Só nessa zona aqui é que não funciona. Ninguém me leva a sério nem me respeita. Pânico. Fui acordada às seis da manhã com uma voz dizendo "o computador foi formatado! perdemos tudo!". E não era pesadelo. Então isso é a vida moderna? 10.11.03 Pra não dizer que não falei de Matrix: o primeiro filme é ótimo. A sequência, sejamos sinceros, uma bela porcaria. E pior, completamente desnecessária, certeza que só tive depois de assistir ao terceiro. Que, por sua vez, é só um filme de guerra. Nem é ruim (é melhor que o segundo, até), mas é um desfecho decepcionante para uma história que começou tão bem. Coloquei um guestmap aí do lado. Mas se ninguém assinar, não vai servir pra nada. Portanto, seus preguiçosos, marquem sua localização. Preciso fazer o roteiro das minhas próximas férias. ;) 7.11.03 Ficar internado num hospital já não é um programa muito agradável, mas pode ser pior se o paciente tem que levar os remédios de casa se quiser ser devidamente medicado, e lençóis extras também, para o caso de precisar trocar mais de uma vez por dia, e ainda ouvir da enfermeira que ela não troca roupa de paciente. E pode ser muito pior se os enfermeiros aparecem para levar o paciente para a sala de cirurgia com 24 horas de antecedência, sem que tenham sido seguidos os procedimentos pré-cirúrgicos, e só se convencem de que estão errados depois que um parente consegue localizar o médico pelo telefone. Só fico imaginando o que aconteceria se o paciente não estivesse acompanhado. Eu não vou falar sobre os livros que comprei essa semana porque vocês podem pensar que eu sou uma louca consumista sem controle. 6.11.03 Peguei hoje o cd da Ópera do Malandro, que ganhei na promoção da JB. Por sinal, a mesma rádio que também me deu os ingressos pra pré-estréia da peça. Se eu escutasse rádio, só escutaria a JB FM. Ah, sim, só mais uma coisa antes de ir: a história da batata era muito divertida, mas se o motor da minha geladeira queimasse não seria nem um pouco engraçado. E eu gostei desse negócio de chamar especialistas para resolver as coisas, e não tentar fazer tudo do modo mebymyself. Ë pra isso que eles servem, não? E, vejam que incrível, às vezes até funciona. Acordei de mau-humor. Mas pelo menos meu nariz não está mais tão entupido. 4.11.03 Início de novembro ainda e minha caixa postal já está cheia de propagandas de lojas dizendo: "o natal já chegou!". Já? Não era só no dia 25 de dezembro? 3.11.03 A Malu Mader é uma empresária toda poderosa, rica, famosa e sequestrável e contrata a Claudia Abreu para um cargo de confiança, sem nenhuma referência. Não satisfeita, coloca a mulher dentro da própria casa. E, pra completar, deixa ele se mudar pra lá de uma vez. Esqueci de comprar a batata, e como não queria esperar até amanhã para iniciar a "operação de desenroscamento", tentamos novamente com o alicate. Só que eu não imaginava que o estrago estivesse tão feio, e dessa vez não só a parte prateada não soltou como a rosca quebrou de vez, e de tanto mexer, arrebentamos um fio. Aí a desgraça ficou completa, porque cada vez que mexíamos no fio solto a luminária (que nos últimos dias funcionava como lâmpada provisória) piscava e a geladeira desligava. Não sei qual a relação entre a lâmpada e a geladeira, mas não ia discutir, e antes que de tanto liga-desliga eu ficasse sem geladeira também, resolvi fazer o que devia ter feito desde o início: chamar um eletricista. Que rapidamente trocou o bocal, ajeitou os fios e deixou tudo perfeito. |
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