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28.2.05
Desenvolvendo, então. Não sou boa nisso. Enfim.
Quem não tem tv a cabo tem que se contentar com a transmissão da Globo. Que sempre começa atrasada. E que este ano foi uma das piores. Ficou bem evidente que o Renato Machado nunca entrou num cinema. Imagino que quem o colocou pra fazer a apresentação sabia disso, então não custava muito a produção preparar umas fichas com informações básicas sobre os indicados. Meio óbvio isso, eu acho. Vai ver até fizeram, mas ele não usou. Ou talvez esperassem que as informações viessem do José Wilker. Mas esse estava mais preocupado em bater papo e falar mal do Aviador. Li que ele até mandou fazer roupa nova e gastou não sei quantos reais, só pra apresentar o Oscar. Meio cafona isso.
Só sei que no final das contas, ninguém realmente se preocupou em apresentar e traduzir nada. Daí que até agora não sei que piada fizeram com o Jude Law. Mas o Sean Penn não gostou. E se ele não gostou, é mais de meio caminho andado pra eu não gostar também.
Lado a lado na primeira fila: Leo, Gisele e Cate. Por mim, não precisava mostrar mais nada da platéia. Sinceramente, não sei o que o Leonardo di Caprio ainda precisa fazer pras pessoas se convencerem que ele é um ótimo ator. Fiquei louca quando vi que a Gisele Bundchen estava lá com ele. É uma coisa impressionante como essa mulher brilha, em todos os sentidos. E Cate Blanchett, nossa, dispensa comentários.
A Hillary Swank só fez dois filmes bons na vida, e ganhou um Oscar por cada um. Acho um exagero. Mas não tem como negar que foram merecidos. Agora, agradecer aos advogados já foi um pouco demais. Acho que agora não sobrou mais ninguém pra ela citar no discurso. Se ganhar um terceiro prêmio, nem quero imaginar os agradecimentos.
Acho que fazendo tópicos fica mais fácil:
Melhor apresentador: Gwyneth Paltrow, para melhor filme estrangeiro. "And the oscar goes to... Espanha!" Achei lindo.
Melhor discurso de agradecimento: Drexler, claro. Melhor cena da noite, inclusive.
Ah, não fica não. Cansei. Não aguento mais esse calor, não dá pra fazer nada desse jeito, nem escrever no blog. Quanto ao Versace, mantenho minha opinião. Procure as fotos das atrizes que fizeram esta péssima escolha e tente não concordar comigo.
Renato Machado nunca entrou num cinema. Não sei porque perdem tempo mostrando o fundo da platéia, se praticamente tudo que interessava estava lado a lado na primeira fila. Consigo imaginar poucas coisas mais patéticas que agradecer aos advogados. Sean Penn devia subir mais vezes ao palco. Se alguém lhe oferecer um Versace, diga não.
20.2.05
É só eu começar a comer minha pizza calabresa, já pensando no sorvete da sobremesa, que o doutor drauzio começa a falar das células de gordura que não morrem nunca.
Deve ter uma mensagem nisso, mas vou fingir que não entendi.
Pensando bem... vou entender como "nunca mais assistir Fantástico".
17.2.05
Falta do que fazer é fogo! ;)
Mas é ótimo. Se não fosse esse post eu nunca lembraria que acordava cedo pra pegar promoção de sorvete no mercado. Eu não sei se toda família é assim, mas lá em casa a gente comprava toneladas dos produtos que estivessem em promoção e depois de um tempo ninguém nem aguentava mais olhar a tal comida! Mas no caso do sorvete, era justificado. Porque é caro mesmo e essas promoções eram ótimas. Tinha que acordar cedo pra brigar pelos melhores sabores. E agora ela quer bancar a fina (sem falar que insinua, vejam só, que eu falo muito. Calúnia!)
13.2.05
Se eu contar que mais uma vez a cerveja do bar (outro) acabou, alguém vai acreditar?
Oquei, não tem problema. Eu também não acreditaria.
11.2.05
Eu conheço o Fulano de vista. Estudamos na mesma faculdade, mas sempre em salas diferentes, então nos encontramos algumas vezes. Algumas poucas vezes. Em eventos ou mesas de bar. Nunca trocamos mais que algumas palavras . Nada que ao menos chegasse perto de uma conversa. Aí nos esbarramos e alguém pergunta:
- Fulano, conhece a Angélica, né? - Claro! A menina que não gostou de Os Sonhadores. - ahn?
(cara de espanto total. Tudo bem que eu não gostei MESMO deste filme e não escondi isto dos meus amigos, coitados, que tiveram que escutar todas as minhas teorias, mas daí a saber que era algo tão público e notório assim... a ponto de virar minha identificação!)
- Errr.... bem, não gostei mesmo. Mas como você sabe? - Vi o que você escreveu no scrap do Sicrano. Eu também não gostei. Até guardei seus comentários!
Eu sei que não devia, mas a internet ainda me assusta, às vezes. Como disse a Mary: isso sim é BBB.
Pois é, acabou o carnaval.
(o que seria de vocês sem esse blog para informá-los, hein?)
E terminou com um ato simbólico que não deixou dúvida nenhuma : às onze da noite de terça-feira, o garçom avisou, sem anestesia nem aviso prévio, que tinha acabado o chopp. E antes que conseguíssemos falar alguma coisa, ele completou: e a cerveja também, inclusive as latinhas. E fechou as portas.
Em todos estes anos nesta indústria vital, esta é a primeira vez que isto me acontece!
4.2.05
Todo mundo sabe que eu vejo big brother. Mas este ano eu jurei que não ia acompanhar. Durou uma semana a minha promessa. É um vício. Um vício agora compartilhado pela família quase inteira, já que o único que insiste em não assistir é meu pai. Aí fica reclamando porque nós ficamos discutindo o assunto e ele não pode participar. Quando minha mãe estava no hospital uma das enfermeiras do plantão da noite até ia assistir lá no quarto dela. (aliás, as histórias da família no hospital e a intimidade com as enfermeiras renderiam vários posts, se eu tivesse boa memória).
Eu nem sei se estou gostando muito desta edição, porque está muito polarizada. E aí nem tem graça torcer. Fica fácil demais. Eu sei que quando ficar só a "turma do bem", vai perder a graça. Eu não gosto da Pink, por exemplo. Em qualquer outra situação, ela teria todos os meus votos. Mas aí a gente vai fazer o que? Torcer pelo Rogério é que não dá.
Quando o médico errou a resposta hoje na prova do líder, aconteceu algo que só acontece em dia de jogo. A vizinhança gritou, como se estivesse comemorando um gol. Quando o Jean ganhou a liderança, então, foi praticamente a comemoração de um campeonato.
Só espero que o líder não indique o médico agora. Seria um desperdício e inviabilizaria o paredão dos sonhos. Jean X Rogério. Se eu fosse presidente, decretava até feriado nacional.
3.2.05
Hello, moto
Meu avô, depois de uma certa idade, reclamava o tempo todo da televisão, porque ele não entendia o que as pessoas falavam. Reclamava do jeito dele, rindo, debochando, claro, e a gente ria também, porque era engraçado ele a todo momento interromper um programa perguntando "vocês estão entendendo o que eles estão falando?"
Mas agora, toda vez que vejo um comercial da motorola ou o tal do "dia do pega leve" (só ontem, depois de semanas, descobri que é isso que eles falam!), eu me sinto o meu avô.
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